
O incêndio que atingiu a fábrica Maximus Confecções, em Ramos, na Zona Norte do Rio, na quarta-feira (12), causou enorme prejuízo a escolas de samba da Série Ouro. Toda a produção de fantasias do Império Serrano e da Unidos da Ponte para o Carnaval de 2025 estava no local e foi consumida pelas chamas.
Tião Pinheiro, presidente da Unidos da Ponte, expressou sua tristeza diante da perda. “O momento é muito difícil. Eu não consigo dizer aqui o que eu estou sentindo porque é um trabalho de um ano inteiro”, desabafou em uma rede social.
Já o presidente do Império Serrano, Flávio França, disse à GloboNews que a escola está tentando mensurar os danos. “Estamos muito consternados, tentando entender o cenário, o tamanho do prejuízo. É um momento muito difícil. O Império Serrano sempre foi um grande contribuinte da cultura popular brasileira.”
Como as escolas vão lidar com o prejuízo?
A principal preocupação das agremiações no momento é com a segurança das pessoas envolvidas no incêndio. “Primeiro, a gente deseja que não haja vítimas fatais e que, havendo vítimas, que essa agressão física seja a menor possível. Depois disso, vamos pensar em fantasias, em roupas, em ateliê”, declarou Tião Pinheiro.
O dirigente da Unidos da Ponte aguarda um parecer do Corpo de Bombeiros sobre o impacto do incêndio e agradeceu a decisão da Prefeitura do Rio de não rebaixar as escolas afetadas. “Me pareceu muito justo, sensato neste momento.”
Ele também destacou as manifestações de solidariedade recebidas e agradeceu “a todas as manifestações de carinho, de apoio e de suporte” e “às pessoas que estão dedicando seu tempo para nos confortar”
O Império Serrano também tenta avaliar a extensão do estrago. “A princípio, a gente já perdeu tudo, todo um desandar de um projeto que estava bem desenvolvido, uma escola de samba que estava coesa, uma gestão séria, trabalhando com muito afeto com sua comunidade. Estamos nesse momento difícil, mas vamos vencer”, afirmou Flávio França.
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