A Aeronave que caiu com a cantora Marília Mendonça e outras quatro pessoas começou a ser retirada da zona rural de Caratinga por um guindaste na manhã deste domingo (7). Não há previsão de tempo para que a operação seja concluída, pois a equipe envolvida está encontrando dificuldades.
A empresa dona da aeronave, PEC Táxi Aéreo, foi autorizada a fazer a retirada dos destroços após o trabalho de perícia da Polícia Civil e do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) no local do acidente.
O Cenipa informou que outra etapa da perícia continuará a ser realizada no hangar onde o avião ficará, já que não há mais necessidade de que a aeronave continue no local onde caiu.
Segundo o Cenipa, todas as evidências que podem ser usadas na investigação já foram retiradas da aeronave e os peritos não vão mais entrar no avião, que será encaminhado para o aeroporto de Caratinga, a cerca de 2 km de local do acidente, onde deveria ter pousado na tarde desta sexta-feira (5), quando o acidente ocorreu.
O órgão confirmou, na tarde desse sábado, que o avião bimotor não possuía caixa-preta, mas foi encontrado um spot geolocalizador, que será confrontado com o plano de voo e poderá ajudar a entender as causas do acidente, segundo informações do G1.
Segundo a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), a aeronave atingiu um cabo de uma torre de distribuição da empresa. Informações preliminares relatadas por pilotos que sobrevoaram a região próximo ao momento do acidente e também de testemunhas são de que o avião “rasgou” fios de alta tensão ligadas a uma torre próximo ao local.
Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o avião estava com a documentação em dia e tinha autorização para fazer táxi aéreo.
Confira abaixo algumas fotos do momento em que estavam retirando pertences da aeronave