Áreas de baixa pressão podem se transformar em ciclones e provocar chuvas no Sul

Áreas de baixa pressão podem se transformar em ciclones e provocar chuvas no Sul
Chuva – Créditos: depositphotos.com / SimmiSimons

O Sul do Brasil se prepara para enfrentar um período de instabilidade climática. Áreas de baixa pressão atmosférica estão formadas e têm o potencial de se transformar em ciclones, provocando chuvas intensas e rajadas de vento fortes. Este fenômeno meteorológico complexo desafia a precisão dos modelos numéricos, que têm mostrado projeções divergentes quanto ao seu desenvolvimento e impacto.

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Nesta sexta-feira, as condições climatológicas se modificam à medida que sistemas de instabilidade avançam a partir do Oeste. Enquanto isso, o restante da região experimenta um clima abafado com temperaturas elevadas. A previsão é que a chuva comece do final da tarde para a noite, afetando vários pontos, embora irregularmente distribuída. No sábado, a instabilidade progride para o oceano, mas permanecerá em algumas áreas intercalada com breves períodos de melhoria.

Quais são os riscos climáticos esperados?

O cenário meteorológico atual, com áreas de baixa pressão no radar, traz riscos significativos de chuvas volumosas e ventanias. A possibilidade de formação de dois ciclones, dos quais um poderá ter trajetória errática. Os meteorologistas destacam a importância do monitoramento constante devido às dificuldades de previsão apresentadas pelos modelos climáticos, especialmente no caso da segunda área de baixa pressão.

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Chuva – Créditos: depositphotos.com / thenews2.com

Por que os modelos climáticos estão apresentando previsões tão divergentes?

Os modelos climáticos utilizados pelos meteorologistas apresentam divergências significativas nas previsões. Isso reflete a alta complexidade do atual sistema atmosférico, com diferentes modelos, como o europeu ECMWF e o norte-americano GFS, indicando cenários divergentes quanto à localização e intensidade dos eventos. Essas discrepâncias em projeções de grande escala são incomuns e refletem a incerteza associada a eventos climáticos raros.

  • Modelo europeu: projeta um ciclone de 997 hPa na costa do Rio Grande do Sul.
  • Modelo norte-americano: indica duas áreas de baixa pressão significativas.
  • Modelo canadense e alemão: sugerem atividade ciclônica mais ao largo da costa.

O que esperar do clima no Rio Grande do Sul?

Dada a diversidade nas projeções dos modelos, os impactos previstos também variam amplamente. Existe uma preocupação específica com relação às chuvas e ventos fortes, especialmente em áreas como o Sul e Leste do Rio Grande do Sul. Mapas de modelos de alta resolução, como o WRF, revelam a possibilidade de precipitações intensas que podem levar a inundações localizadas. As áreas mais afetadas podem ver volumes de chuva capazes de causar alagamentos.

  • Monitorar atualizações meteorológicas regularmente.
  • Preparar-se para possíveis cortes de energia devido a ventos fortes.
  • Garantir itens de emergência disponíveis em caso de eventos climáticos severos.

O comportamento atípico das áreas de baixa pressão no Sul do Brasil requer um acompanhamento atento por parte dos meteorologistas e das autoridades locais.

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