Assassinato de congolês não ficará impune, afirma governador do Rio

De acordo com a família do jovem, o que levou ao espancamento do congolês foi a cobrança pela vítima de R$ 200 em um quiosque na praia por duas horas de trabalho

Assassinato de congolês não ficará impune, afirma governador do Rio de Janeiro
“A Polícia Civil do Rio de Janeiro está identificando os autores dessa barbárie” disse Cláudio Castro (Créditos: Divulgação/ Redes Sociais)

Cláudio Castro (PL), governador do estado do Rio de Janeiro, disse nesta terça-feira (1) em suas redes sociais, que o assassinato envolvendo o congolês Moïse Mugenyi Kabagambe, 24, não ficará impune. Na última segunda-feira (24), um grupo de homens na praia da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, espancou o jovem.

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“O assassinato do congolês Moïse Kabamgabe não ficará impune. A Polícia Civil do Rio de Janeiro está identificando os autores dessa barbárie. Vamos prender esses criminosos e dar uma resposta à família e à sociedade. A Secretaria de Assistência à Vítima vai procurar os parentes para dar o apoio necessário” Castro escreveu em sua conta do Twitter. 

Eduardo Paes (PSD), prefeito do Rio de Janiero, classificou o assassinato como algo “inaceitável e revoltante” e disse que está acompanhado o caso. “O assassinato de Moïse Kabamgabe é inaceitável e revoltante. Tenho a certeza de que as autoridades policiais atuarão com a prioridade e rigor necessários para nos trazer os devidos esclarecimentos e punir os responsáveis. A prefeitura acompanha o caso”, disse Paes.

Espancado depois de cobrar R$ 200, diz família

De acordo com a família do jovem, o que levou ao espancamento do congolês foi a cobrança pela vítima de R$ 200 em um quiosque na praia por duas horas de trabalho. O quiosque estava devendo esse valor a Moïse, que trabalhava no local, segundo parente.

Eles ainda relatam que Moïse foi espancado até a morte com pedaços de madeira, além de ter sido amarrado no quiosque Tropicália pelos agressores. A Polícia Civil, não divulgou os nomes dos funcionários do quiosque que estavam envolvidos no crime.

De acordo com o UOL, hoje, os advogados do responsável pelo quiosque foram até a Delegacia de Homicídio, onde o caso está sendo investigado, mas não falaram com a imprensa.

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A Polícia Civil, em nota, disse que as câmeras do local foram analisadas. Um primo de Moïse disse ter visto a filmagem e elas mostram o jovem sendo espancado. A investigação está sob sigilo.

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