Bahia monitora 63 pontos em rodovias estaduais afetadas pelas chuvas

No início da semana passada eram 27 trechos monitorados

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(Crédtio: Isac Nóbrega/PR)

A Secretaria de Infraestrutura da Bahia (Seinfra) informou hoje (4) que está monitorando 63 pontos em rodovias estaduais afetadas pelas fortes chuvas que atingem o estado. No início da semana passada, apenas 27 trechos rodoviários estavam sendo monitorados devido ao risco de danos estruturais.  

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O maior número de trechos em observação (17) fica na região Oeste do estado, seguido pelo Litoral Sul (11). Há casos de pistas de rodagem alagadas após a alta do nível de rios ou atingidas por deslizamentos de encostas; solo erodido; trânsito interrompido pela queda de árvores ou objetos carregados pela força d’água, entre outras situações que causam transtornos a quem precisa circular pelas rodovias estaduais.

No sudoeste baiano, por exemplo, os técnicos da Seinfra tiveram que bloquear, na noite desta terça-feira (3), a passagem de veículos pela ponte da BR-634 que cruza o Rio Pardo próximo às cidades de Itambé e Ribeirão do Largo.

Em alguns dos 63 pontos listados pela Seinfra, o tráfego de veículos já foi restabelecido, mas a pasta segue monitorando os locais. É o caso do trecho da BA-120, entre Gandu e Ibirataia, onde, no último dia 28, um deslizamento de terra atingiu a pista de rodagem. Após a retirada dos dejetos e a limpeza do local, o trânsito foi liberado na tarde do dia seguinte.

Em sua conta pessoal no Twitter, o governador Rui Costa informou que as intervenções para reparar os estragos causados à infraestrutura rodoviária estadual serão feitas em parceria com as prefeituras. Costa afirma já ter pedido aos gestores municipais que apontem suas prioridades.

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“O trabalho é gigantesco e precisamos de organização”, comentou o governador ao informar que já determinou a compra de 20 motoniveladoras, 15 pás carregadeiras, 15 rolos, 15 escavadeiras e 20 caçambas para reforçar o trabalho de recuperação da infraestrutura das cidades atingidas. “As estradas são fundamentais para o escoamento da produção e a recuperação econômica das cidades”, concluiu Costa.

(Agência Brasil)

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