amor pela dança

Bailarina se torna a primeira brasileira a integrar a Ópera de Paris

bailarina
Luciana Sagioro é a primeira brasileira a fazer parte da Ópera de Paris – Créditos: Gregory Batardon

Desde a infância, Luciana Sagioro, de 18 anos, se destacou no cenário do balé brasileiro, surpreendendo profissionais da área com seu talento natural. Ela cruzou fronteiras ao ser a primeira bailarina brasileira a conquistar um contrato vitalício com a renomada companhia da Ópera de Paris. Sua paixão pela dança começou cedo, aos três anos de idade, e aos oito, já sabia que dedicar a vida ao balé seria a sua escolha.

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Luciana descreve a satisfação que sentia ao participar de ensaios, os quais preferia a qualquer evento social infantil.”Eu ficava mais feliz indo para o ensaio de um espetáculo do que para uma festinha de aniversário. Então, foi assim que tive certeza de que era isso o que queria, porque me sentia muito feliz, muito completa e muito realizada quando estava na sala de aula”, contou em entrevista ao g1.

Qual é o caminho para chegar à Ópera de Paris?

A trajetória de Luciana na dança não foi fácil. Aos 10 anos, ela deixou Juiz de Fora para estudar na ‘Petite Danse’, no Rio de Janeiro — uma das melhores escolas do país. Apesar da dificuldade da mudança, que incluía a saudade da família, esse passo foi essencial para seu crescimento artístico.

A determinação de Luciana levou-a a participar de diversos concursos e festivais, dentro e fora do Brasil. Seu talento foi reconhecido prematuramente, e a expectativa sobre seu sucesso nunca a intimidou, tornando-se, em vez disso, uma motivação para provar sua capacidade. Aos 15 anos, sua carreira deu um salto significativo com a participação no concurso Prix de Lausanne, onde se destacou entre milhares de jovens bailarinos e conquistou bolsas de estudos para escolas europeias, incluindo a cobiçada Ópera de Paris.

Luciana Sagioro na Ópera de Paris

A jovem bailarina fez história ao se tornar a primeira brasileira a ingressar na Escola da Ópera de Paris e a obter um contrato vitalício com a companhia. Luciana sempre acreditou em suas possibilidades, mesmo quando outros consideravam impossível para um brasileiro alcançar tal feito. Sua determinação resultou em um marco significativo para o balé brasileiro e abriu caminho para que outros talentos sigam seus passos.

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Depois de apenas um ano na companhia, Luciana participou de um concurso interno que a promoveu ao cargo de ‘coryphée’, posição de destaque na hierarquia do corpo de baile. No entanto, esse sucesso representa apenas mais um degrau em sua ambiciosa carreira.

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