"sabia que ela era má”

Bolo envenenado: sogra diz que sempre desconfiou de Deise

A dona de casa Zeli dos Anjos, afirmou que sempre teve desconfiança de sua nora, Deise Moura dos Anjos, principal suspeita dos crimes.
Da esquerda para direita: Diego dos Anjos (marido de Deise e filho de Paulo e Zeli), Deise dos Anjos (nora), filho de Deise e Diego, Zeli dos Anjos (sogra) e Paulo Luiz dos Anjos (sogro) – Crédito: Redes Sociais

A dona de casa Zeli dos Anjos, sobrevivente de um envenenamento que matou quatro pessoas em Torres (RS), afirmou que sempre teve desconfiança de sua nora, Deise Moura dos Anjos, principal suspeita dos crimes. “Eu sabia que ela era má”, declarou em entrevista ao Fantástico, da Rede Globo, no último domingo (16).

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Deise foi presa sob suspeita de envenenar familiares com arsênio e, na última semana, foi encontrada morta dentro da cela onde estava detida. O caso segue sob investigação.

Como ocorreram os crimes?

Os crimes ocorreram entre setembro e dezembro de 2024. As vítimas foram Neuza dos Anjos, Maida da Silva e Tatiana Denize, todas mortas após ingerirem alimentos contaminados. Além delas, Zeli dos Anjos e Matheus, um menino de 10 anos, também foram intoxicados, mas sobreviveram. A polícia investiga a tentativa de homicídio contra os dois.

Os relatos indicam que as mortes ocorreram de forma gradual, levantando suspeitas entre familiares. Em janeiro de 2025, a polícia decidiu exumar o corpo de Paulo Luiz dos Anjos, sogro de Deise. Ele morreu em setembro de 2024, e a princípio, a causa do óbito foi apontada como intoxicação alimentar. Porém, exames comprovaram a presença de arsênio no organismo, reforçando a hipótese de envenenamento premeditado.

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Eu não quis acreditar em várias pessoas que me falavam: ‘Faz o exame nele, faz o exame nele’. E eu achei impossível”, disse Zeli.

Investigação continua após a morte de Deise

Mesmo após a morte de Deise na Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba, a polícia garantiu que seguirá com as investigações. Segundo os agentes, o objetivo é esclarecer todos os detalhes do caso e entender a motivação dos crimes.

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A polícia trabalha com a possibilidade de que Deise tenha agido sozinha, mas não descarta a participação de outras pessoas. A investigação também analisa se há outras mortes suspeitas ligadas à acusada.

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