O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) registrou um novo recorde de calor em Porto Alegre, com temperatura de 37,9°C. Este registro superou a marca anterior de 37,6°C, observada poucos dias antes, em 4 de fevereiro. Esta onda de calor não se limita à capital gaúcha; ela se espalhou por várias regiões do Sul e Centro-Oeste do Brasil, elevando as temperaturas a níveis incomuns.
As cidades do Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul registraram as mais altas temperaturas do ano, com Uruguaiana atingindo 40,4°C, estabelecendo um recorde anual. Outras cidades gaúchas, como Santiago, São Vicente do Sul e Teutônia, também marcaram temperaturas impressionantes, respectivamente 40,1°C, 39,7°C e 39,3°C. Esse cenário reflete o impacto de uma massa de ar quente que estacionou sobre a região, gerando condições meteorológicas extremas.
Quais são as causas do calor extremo?
O calor extremo registrado no Sul do Brasil deve-se principalmente a uma massa de ar quente e seco. Esta condição atmosférica impede a formação de nuvens e a ocorrência de chuvas, o que contribui para um aquecimento rápido e intenso das regiões afetadas. Com a massa de ar posicionada sobre esta área, as temperaturas diurnas têm alcançado níveis bem acima da média, provocando desconforto e preocupações entre a população.
Outros registros de altas temperaturas
Além dos recordes mencionados, outras cidades do Rio Grande do Sul, como São Gabriel, São Borja e Campo Bom, anotaram temperaturas de 39,0°C. Santa Maria também não ficou atrás, com 38,3°C. No Mato Grosso do Sul, Iguatemi registrou 37,5°C, enquanto Porto Murtinho chegou a 37,3°C, mesma temperatura observada em Foz do Iguaçu e Rio Pardo. Bagé e Santana do Livramento atingiram 37,2°C, seguidas de Água Clara com 37,1°C.
Que impactos são esperados com esta onda de calor?
Com esta onda de calor, o Sul do Brasil experimenta uma série de impactos negativos. A saúde pública é uma das áreas mais afetadas, com aumento nos casos de desidratação e problemas respiratórios. Agricultores enfrentam desafios para manter a produtividade de suas plantações, enquanto os reservatórios de água sofrem com a rápida evaporação. O estresse nas redes de energia elétrica, devido ao aumento do uso de aparelhos de ar-condicionado, é outro efeito preocupante.
Como mitigar os impactos das ondas de calor?
Para mitigar os efeitos dessa onda de calor, é fundamental implementar medidas preventivas. Instâncias governamentais e organizações de saúde recomendam a hidratação constante, evitar exposição direta ao sol durante as horas mais quentes do dia e manter o ambiente domiciliar ventilado. A conscientização sobre o uso responsável de energia também é crucial para evitar sobrecargas elétricas. Em áreas rurais, estratégias de irrigação eficiente e gerenciamento adequado de recursos hídricos são essenciais para proteger as plantações.
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