A internet é uma grande comunidade e nela existem diversos grupos que conversam sobre tudo. Essa rede que conecta todas as pessoas pode ser um bom espaço para divulgar um negócio. Mas, atenção: vale frisar que os grupos que estão nela são separados por afinidade, gostos em comum e conversam sobre os assuntos que lhes convém, por isso não entre nesse meio e saia atirando o seu produto para todos. É preciso saber sua persona.
Persona é a representação fictícia do cliente que uma empresa deseja atrair, usada para direcionar a produção de conteúdos e demais estratégias de marketing. Quem criou o conceito de personas foi Alan Cooper, designer e programador de softwares, ao desenvolver um sistema de gerenciamento de projetos, em 1983.
“Muitos empreendedores não tem em mente quem é o seu público alvo, quem são seus avatares, então antes de querer vender é preciso se basear nas especificações do seu produto e montar a persona, fazer um levantamento sobre quem é o público que vai consumir aquela mercadoria”, assim a especialista em marketing digital e empresária Ana Paula Araújo explica a importância de saber um público alvo para poder trabalhar com ele.
Após essa primeira análise, mesmo assim o seu público ainda pode ser grande. Sobre isso, a especialista destaca que para não ter um funil de vendas muito amplo, quanto mais reduzido for o seu alvo, maiores serão as chances de seu produto vender bem.
“Vou dar um exemplo de uma pessoa que pretende vender um curso de confeiteiro para festa de casamento. Dentro da confeitaria, existem profissionais especializados em bolos, outros em bolos para casamento e ainda outros especializados em bolos para casamento com cobertura de pasta americana, ou seja, quanto mais específico você for no nicho que você deseja explorar, mais fácil é determinar a sua persona e consequentemente maior assertividade nas vendas. Para se criar um produto digital, o ideal é ter foco, pois quanto mais nichado for o público, mais fácil fica de traçar estratégias eficazes. Além disso, abre-se a possibilidade de se montar outros cursos voltados para as outras áreas da confeitaria”, ponderou a especialista.
Ainda de acordo com Ana Paula, no levantamento é primordial colher dados específicos tais como idade, localização, profissão, classe social, estado civil e características subjetivas, como seus hobbys, sonhos, medos e dificuldades.
“Com tudo isso anotado e o investidor conhecendo o seu público alvo, o direcionamento será mais assertivo. Faz-se um tráfego pago voltado para aquela persona, havendo mais possibilidade de se alcançar um resultado positivo”, finalizou.