PREOCUPANTE

Crise hídrica atinge o Rio: moradores de sete bairros denunciam falta d’água

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Água – Créditos: depositphotos.com / HayDmitriy

A cidade do Rio de Janeiro enfrenta uma crise de abastecimento de água que afeta diversas regiões. O problema teve início após a manutenção programada do Sistema Guandu, combinada com uma falha emergencial na rede da concessionária Águas do Rio. Estes eventos resultaram em uma situação desafiadora para os moradores das zonas Sul, Norte e Centro da cidade.

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Os relatos dos moradores nas redes sociais neste sábado, 30, apontam para uma ausência prolongada de água em bairros como Leme, Catete e Tijuca. Além disso, outros locais, como Cascadura e Ilha do Governador, também estão sofrendo sem abastecimento adecuado desde as intervenções no Guandu. A alta temperatura ao longo da semana agravou a situação, aumentando a urgência por uma solução.

Qual o impacto das intervenções na rede de distribuição de água?

As interrupções no fornecimento de água ocorreram após intervenções na rede de distribuição localizadas na Avenida Francisco Bicalho, na Zona Portuária. A Águas do Rio anunciou que, mesmo após o término dos reparos, seriam necessárias até 72 horas para normalizar totalmente o abastecimento nas áreas afetadas.

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Uma falha em uma válvula durante o retorno do abastecimento do sistema Guandu foi indicada como a causa do problema. Isso ocasionou um impacto considerável no fornecimento, afetando grandemente a rotina dos moradores e o funcionamento de estabelecimentos comerciais e de saúde.

Bairros do Rio mais afetados pela falta d’água

A crise de abastecimento impactou diretamente cerca de 20 bairros, incluindo Andaraí, Botafogo, e Vila Isabel. Moradores relataram dificuldades em realizar atividades básicas devido à falta de água, o que levou muitos a recorrerem à compra de água mineral. Em diversas áreas, cisternas e caixas d’água foram esvaziadas rapidamente devido à baixa pressão e intermitência no abastecimento.

Além dos aborrecimentos diários, a situação também causou preocupações com a saúde pública, especialmente em tempos de altas temperaturas, quando a hidratação adequada é essencial.

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Para enfrentar a situação, algumas comunidades, como a do condomínio San Francisco Residence na Grande Tijuca, improvisaram soluções temporárias, como usar água de piscina para usos básicos. Enquanto isso, o comércio de água por caminhões-pipa disparou para atender à demanda, embora com oferta limitada em algumas áreas, como Tijuca.

Na Ilha do Governador, onde o problema já se prolonga por mais de uma semana, há uma crescente frustração entre os moradores. A falta de informações claras sobre a normalização do serviço da parte da concessionária tem sido um ponto de tensão.

A concessionária Águas do Rio informou que o abastecimento está sendo gradualmente restabelecido. Enquanto isso, recomenda-se que os consumidores utilizem a água armazenada de forma consciente, priorizando necessidades essenciais até que a situação seja completamente normalizada.

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