
No Brasil, muitos destinos turísticos icônicos adotaram a prática de cobrar taxas dos visitantes. Essas cobranças visam, em grande parte, a proteção ambiental e a manutenção das belezas naturais dessas regiões. Conhecer esses custos adicionais é importante para quem planeja visitar o país, pois isso pode impactar o orçamento da viagem, mesmo que de forma modesta.
Embora essas taxas sejam relativamente baixas, elas variam significativamente de um lugar para outro. Isto se reflete nas diferentes estratégias e objetivos de valorização e preservação das áreas visitadas. Nos parágrafos seguintes, uma análise sobre as taxas em alguns dos destinos mais cobiçados do Brasil.
Quais destinos cobram taxas de preservação?
Morro de São Paulo, situado na Bahia, exige dos turistas uma Tarifa de Preservação e Uso do Patrimônio de R$ 30 por um período de 30 dias. Este valor é coletado no momento do desembarque, seja presencialmente no píer, seja online.
No caso do arquipélago de Fernando de Noronha, no estado de Pernambuco, os visitantes são submetidos a custos que podem variar entre R$ 92,89 para um dia a até R$ 6.550,33 para um mês inteiro. Essa variação depende da duração da estadia, ressaltando-se que aumentos de permanência sem aviso prévio acarretam em multas.
Já em Jericoacoara, Ceará, a cobrança é de R$ 41,50 por 10 dias. Para prorrogações, são cobradas diárias adicionais de R$ 4,50. Assim como em outros destinos, a taxa deve ser quitada antecipadamente.
Taxas ambientais diversificadas nos municípios
Em lugares como Ubatuba, São Paulo, a tarifa é baseada no tipo de veículo. Os valores são diários, indo de R$ 3,50 para motos a R$ 92 para ônibus. Isso ilustra uma política ambiental onde o impacto ambiental dos veículos influencia no cálculo da taxa.

No litoral catarinense, a cidade de Bombinhas segue uma abordagem semelhante, com preços que variam conforme o transporte utilizado. As taxas vão de R$ 4 para motocicletas a R$ 175,50 para ônibus, conforme o tamanho e a capacidade de carga dos veículos.
Preservação e sustentabilidade nos parques nacionais
O acesso ao Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, através de Santo Amaro, implica em uma cobrança de R$ 10 por visitante, válida para três dias. Esta taxa contribui diretamente para a manutenção e proteção desse ecossistema único.
Na região de Abrolhos, situada na Bahia, as tarifas são diferenciadas conforme a origem do visitante. Estrangeiros pagam R$ 104, com descontos para residentes de países do Mercosul (R$ 78). Para brasileiros, o valor é de R$ 52, porém, moradores de municípios da Costa das Baleias desembolsam apenas R$ 10.
Impacto nas excursões turísticas
Importante observar que cidades como Porto Seguro e Guarujá também estabelecem taxas, mas diretamente às empresas que organizam excursões. Em Porto Seguro, os valores flutuam entre R$ 131,54 e R$ 2.812,15, dependendo do tipo de veículo e tamanho do grupo turístico. Enquanto no Guarujá, a cobrança é por 24 horas, variando entre R$ 920 e R$ 4.260, sendo necessário a solicitação antecipada.
Assim, ao planejar uma visita a esses destinos, é vital considerar tais custos adicionais. Eles são fundamentais na conservação das paisagens e no desenvolvimento sustentável dessas áreas turísticas, permitindo que gerações futuras possam desfrutá-las igualmente.
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