Este fenômeno está redefinindo o clima brasileiro!

Este fenômeno está redefinindo o clima brasileiro!
Oceano – Créditos: depositphotos.com / alebloshka

O fenômeno climático La Niña trouxe diversos desafios para o clima mundial e, em particular, para o Brasil. Confirmado pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA), os efeitos deste fenômeno estão se fazendo sentir em todo o planeta desde o início deste ano. Mas como exatamente o La Niña está afetando o cenário climático no Brasil?

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Este fenômeno causa uma significativa redução das chuvas na Região Sul do Brasil, tanto em termos de volume quanto de frequência. Tal fato, segundo especialistas do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), como a meteorologista Danielle Ferreira, pode resultar em períodos prolongados de estiagem na região. Contudo, os efeitos não são homogêneos em todo o território brasileiro.

Quais regiões do Brasil são mais afetadas pelo La Niña?

A influência do fenômeno La Niña não se restringe apenas ao Sul do Brasil. Ele tem origens no Oceano Pacífico Equatorial e causa impactos variados em diferentes regiões. A parte norte das regiões Norte e Nordeste do Brasil, por outro lado, vivencia o oposto: um aumento significativo nas precipitações.

Frequentemente, essas áreas estão sujeitas a avisos de perigo para chuvas intensas. Este cenário pode ainda ser amplificado por frentes frias que transitam rapidamente pela parte leste da Região Sul do Brasil, levando umidade para o Sudeste e possíveis chuvas para o litoral nordestino. Entretanto, é importante considerar que outros fatores, como a temperatura do Oceano Atlântico, podem modificar esses impactos.

Este fenômeno está redefinindo o clima brasileiro!
Oceano – Créditos: depositphotos.com / Armands photography

Como o oceano influencia os fenômenos climáticos?

A interação entre os fenômenos La Niña e El Niño com o Oceano Pacífico Equatorial é crucial. Enquanto o La Niña é caracterizado pelo resfriamento anômalo das águas, o El Niño ocorre com seu aquecimento anômalo. Monitorar estas mudanças é vital, pois elas afetam diretamente o clima global.

Na Região do Niño 3.4, por exemplo, as temperaturas da superfície do mar indicaram um desvio de 0,5°C abaixo da média desde outubro de 2024, acentuando para 1,0°C abaixo do esperado em dezembro do mesmo ano. Esse padrão reafirma a presença de águas anormalmente frias, evidenciando o La Niña.

Qual a previsão para os próximos meses no Brasil?

Para o primeiro trimestre de 2025, a expectativa é a ocorrência de temperaturas acima da média em boa parte do território brasileiro. Isso deve vir acompanhado por chuvas mais concentradas nas Regiões Norte, Centro-Oeste e em áreas do norte e oeste do Nordeste.

Essas previsões, derivadas das anomalias observadas, sugerem que o fenômeno La Niña pode manter-se ativo até o mês de abril, conforme indicado pela previsão probabilística do IRI (International Research Institute for Climate and Society).

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Portanto, é essencial que se mantenha um monitoramento contínuo sobre os fenômenos climáticos e sua evolução, considerando os diversos fatores que interagem e influenciam essas mudanças, garantindo assim informações precisas para a sociedade e áreas produtivas.

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