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Família de Moïse desiste de administrar quiosque na Barra

Published 11/02/2022
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Moïse Kabagambe foi morto a pauladas no dia 24 de janeiro de 2022. (Crédito: Reprodução/Redes Sociais)

A família de Moïse Kabagambe, congolês brutalmente assassinado na Barra da Tijuca, desistiu de assumir os quiosques Biruta e Tropicália. A informação é do procurador da comissão de Direitos Humanos da OAB-RJ, Rodrigo Mondego.

Mondego afirmou ao jornalista Ancelmo Gois, do O GLOBO, que a família de Moïse está com medo de assumir os negócios. “Eles desistiram de assumir, não querem mais, por medo”, disse o advogado.

A prefeitura do Rio de Janeiro irá convocar uma nova reunião com a família do congolês para estudar outras possibilidades de ajudá-los. Segundo Mondego, a ideia é discutir outras homenagens a Moïse ou até assumir outros quiosques em locais diferentes.

“Eles querem marcar com a prefeitura para conversar. Eles aceitam outro quiosque, podem aceitar outra alternativa. Mas não aceitam ficar ali porque não vão se sentir seguros nunca. Porque já disseram que não vão sair de lá”, disse o advogado.

O acordo para a concessão dos quiosques tinha sido firmado e entregues à família de Moïse pelo prefeito Eduardo Paes e o secretário de Fazenda e Planejamento, Pedro Paulo, na segunda-feira (7).

“Desde o início entendíamos que a gente deveria lembrar permanentemente as pessoas do absurdo crime cometido contra uma pessoa, no caso o Moïse. Entendemos que isso poderia se juntar à presença da própria família do Moïse ali. É uma oferta feita pela prefeitura, mas também da Orla Rio”, disse Paes na ocasião.

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