No mês de fevereiro de 2025, a cidade de São Paulo enfrenta uma onda de calor atípica, contrariando as tendências climáticas normalmente observadas nesta época do ano. Alerta para temperaturas que podem superar a média histórica, com potencial para quebra de recorde. Este fenômeno é impulsionado por um bloqueio atmosférico que impede a formação de chuva, resultando em dias mais quentes do que o habitual.
A temporada de verão na capital paulista apresenta tradicionalmente elevados índices de precipitação, justificando a raridade de ondas de calor intensas em fevereiro. No entanto, as máximas registradas nesta semana desafiam a norma, atingindo valores que, em alguns casos, podem aproximar-se ou até superar os 37ºC.
O que causa essa onda de calor?
O fenômeno que resulta nas elevadas temperaturas atuais é um bloqueio atmosférico, caracterizado pela permanência de uma massa de ar quente que impede a entrada de frentes frias na região. Este padrão climático atípico para fevereiro favorece o aumento significativo das temperaturas, que se mantêm elevadas durante a maior parte da semana.
Dias consecutivos de calor em São Paulo não são incomuns, porém, a intensidade e a duração da atual onda diferem do usual. Espera-se que as temperaturas oscilem em torno dos 35ºC e, em algumas áreas, possam até mesmo atingir 38ºC, condições que são exacerbadas pelo efeito da ilha de calor urbana.
Como a cidade está respondendo a este clima extremo?
Em resposta às altas temperaturas, a Prefeitura de São Paulo reativou a Operação Altas Temperaturas. Esta iniciativa busca fornecer alívio à população, em especial aos mais vulneráveis, oferecendo estruturas temporárias em pontos estratégicos da cidade. Nestas tendas, os cidadãos podem se refrescar, hidratar-se e receber orientações sobre cuidados em períodos de calor intenso.
Além das medidas de socorro à população, as autoridades enfatizam a necessidade de precauções adicionais. A intensa onda de calor pode gerar tempestades isoladas e potencialmente severas, aumentando o risco de alagamentos e outros transtornos urbanos.
Qual o impacto esperado no clima e no cotidiano paulistano?
Consequências climáticas do calor extremo podem incluir a formação de tempestades violentas que, apesar de localizadas, podem ter efeitos significativos. Tais eventos são potencializados pelo aquecimento acentuado e podem resultar em raios, ventos fortes e interrupções nos serviços básicos.
A aguda elevação das temperaturas e seus desdobramentos meteorológicos implicam em desafios adicionais para a infraestrutura urbana e a saúde pública, exigindo atenção renovada das autoridades e da população.
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