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Fugitivos de Mossoró estão cercados perto da penitenciária, diz Lewandowski

Published 13/03/2024
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Ministro da Justiça Ricardo Lewandowski em entrevista sobre os fugitivos da Penitenciária Federal em Mossoró - Créditos Inter TV Cabugi

No 29º dia de buscas, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, disse que os fugitivos da penitenciária federal de Mossoró (RN) Deibson Nascimento e Rogério Mendonça não conseguiram fugir da região e estão cercados. A declaração foi feita nesta quarta-feira (13) em entrevista coletiva na delegacia Polícia Federal de Mossoró.

Tivemos uma reunião com todas as forças que estão trabalhando nas buscas. A operação ao meu juízo é uma operação que está se desenvolvendo até o momento com êxito. Nós temos indícios fortes da presença dos fugitivos na região. Temos hoje uma convicção de que os fugitivos se encontram aqui ainda“, afirmou.

O ministro afirmou que cães conseguiram farejar a presença recente dos fugitivos na zona rural, nesta terça-feira (12). O local fica a cerca de 10 km da cidade de Baraúna e foi vasculhado.

As forças de segurança foram ao local com cães altamente treinados e esses cães confirmaram a presença em tempo recente desses fugitivos. Nós vamos manter a operação, da forma como ela está sendo levada“, disse.

Segundo Lewandowski, o fato de a dupla ainda permanecer na região comprovaria um “êxito” das ações policiais na região. Ele afirmou que a força-tarefa teria conseguido manter os fugitivos “encurralados.

Não conseguiram se evadir para outros estados, e por isso essa mobilização continuará ainda por um certo tempo. Temos aproximadamente 500 pessoas envolvidas nas buscas. O perímetro é extenso e variável, mas essa informação é reservada. Nós temos convicções baseadas em indícios de que eles estão nessa região entre Baraúna e a Penitenciária de Mossoró“, pontuou.

Fugitivos receberam ajuda externa

O ministro também confirmou que os presos receberam ajuda externa da facção Comando Vermelho, da qual fazem parte, e que pelo menos sete suspeitos de envolvimento já foram detidos. Durante as investigações, dois veículos foram apreendidos.

Ele afirmou que os fugitivos não se deslocaram apenas a pé durante o cerco. “Estão sim recebendo ajuda de fora, ajuda externa. É isso é o que explica o relativo êxito para escapar desse cerco. Estão sendo apoiados com roupas e alimentos“, ponderou.

Segundo o Governo Federal, a última vez que os criminosos foram vistos foi em 3 de março, em uma fazenda da região, e estavam juntos.

O que eu posso dizer, talvez alguém pode confirmar isso, é que a visualização que foi feita no dia 3 foi exatamente no sentido de que dois indivíduos, com as características dos fugitivos, foram avistados. Portanto, a última visualização que nós tivemos dos fugitivos é que eles estavam em dupla“, disse.

*texto sob supervisão de Tomaz Belluomini

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