
Um incêndio atingiu a Câmara de Vereadores de Salvador na tarde desta segunda-feira (24), no Centro Histórico. O prédio foi evacuado, e não há registro de feridos, segundo a equipe de comunicação da Casa.
O fogo teve início no ar-condicionado do Salão Nobre, onde ocorrem as sessões legislativas. A causa do incêndio ainda não foi identificada. Imagens feitas por pessoas que passavam pelo local mostram densa fumaça saindo do edifício.
Equipes do Corpo de Bombeiros trabalham para conter as chamas com pelo menos três caminhões. O incêndio atingiu o teto do prédio, e a Polícia Militar (PM) foi acionada para auxiliar no isolamento da área. A Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador) interditou a via na Praça Thomé de Souza para facilitar o trabalho das equipes de emergência.
Um incêndio atingiu o telhado da Câmara Municipal de #Salvador, nesta segunda-feira (24).
Não há informações sobre feridos nem as causas do fogo.
O prédio, que abriga a casa legislativa municipal é um dos mais antigos da cidade. A sua estrutura, tombada pelo #Iphan, é de 1696. pic.twitter.com/FslR83tuBY
— Comunicarmais (@ComunicarmaisBA) February 24, 2025
Incêndio expõe riscos ao Centro Histórico
O edifício atingido é uma das construções mais antigas da cidade, datado de 1696, e está sob proteção do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O órgão foi procurado para comentar o caso, mas ainda não se pronunciou.
O imóvel fica em uma região cercada por pontos turísticos, como o Elevador Lacerda, a Cruz Caída e o Pelourinho. A preocupação com a preservação de construções históricas cresce após uma série de incidentes recentes.
O incêndio ocorre cerca de 20 dias depois do desabamento do teto da Igreja de São Francisco, conhecida como “Igreja de Ouro”. O acidente resultou na morte de uma pessoa e ferimentos em outras cinco. Localizado a apenas 500 metros da Câmara Municipal, o templo também é tombado pelo Iphan.
Após o desabamento, outras igrejas do Centro Histórico passaram por inspeções da Defesa Civil e do Iphan. Algumas foram interditadas por risco estrutural, reforçando as preocupações sobre a conservação do patrimônio histórico da capital baiana.
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