A ex-advogada Jorgina de Freitas, condenada por fraude histórica no INSS, morreu nesta terça-feira (19) no Hospital Adão Pereira Nunes, na Baixada Fluminense. Jorgina estava internada desde de dezembro de 2021, quando sofreu um acidente de carro.
A maior fraude da história contra a Previdência Social no Brasil foi organizada por Jorgina. A ex-advogada, que era procuradora previdenciária, foi condenada no ano de 1992 por liderar um esquema que desviou cerca de R$ 500 milhões dos cofres públicos, segundo a Procuradoria-Geral do INSS. Depois de outra apuração, a Advocacia-Geral da União anunciou que o valor desviado chegava aproximadamente a R$ 2 bilhões. Esta fraude recebeu o nome de “escândalo da Previdência”.
Jorgina de Freitas foi condenada pela Justiça do Rio, em 1992, a 14 anos de prisão em regime fechado. Foragida até 1997, Jorgina foi encontrada na Costa Rica e extraditada para o Brasil no ano de 1998, sendo presa no mês de fevereiro. A ex-advogada cumpriu pena até 2010, quando teve uma sentença favorável que extinguiu sua pena.
Morreu Jorgina de Freitas. Quem tem quase 40 de idade, como eu, se lembra do JN repercutindo, com o nome de Jorgina, o caso do “maior escândalo de corrupção da história do INSS”. Ela morreu hoje, em Duque de Caxias. E como não poderia deixar de ser: aos 71 anos.
— Fagner Torres (@YoFagnerTorres) July 21, 2022