PRISÃO PREVENTIVA

Jovem bebeu antes de atropelar e matar vigilante com carro de luxo em Goiás

Segundo a investigação, após atingir a moto de Clenilton Lemes Correia na GO-020, de 38 anos, Antônio Netto arrastou o vigilante por cerca de 200 metros e fugiu do local sem prestar socorro

Jovem bebeu antes de atropelar e matar vigilante com carro de luxo em Goiás
Antônio Scelzi Netto não prestou socorro e fugiu do local – Crédito: Reprodução/TV Anhanguera

Antônio Scelzi Netto, de 25 anos, jovem suspeito de atropelar e matar um vigilante com um carro de luxo teria bebido em vários bares em Goiânia (GO) antes do acidente. As informações foram passadas à Polícia Civil por testemunhas.

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De acordo com a delegada responsável pelo caso, Ana Cláudia Stoffel, um laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que o motorista estava sobre efeito de álcool, porém, não embriagado, o que poder ser confrontado com versões apresentadas por testemunhas.

O acidente aconteceu na madrugada de domingo (9), no Alphaville Flamboyant. A vítima foi atingida na traseira da motocicleta quando se dirigia ao trabalho.

Jovem arrasta corpo de vigilante e depois foge

Segundo a investigação, após atingir a moto de Clenilton Lemes Correia na GO-020, de 38 anos, Antônio arrastou o vigilante por cerca de 200 metros e fugiu do local sem prestar socorro.

Depois, ele guardou o carro em um condomínio de luxo e se escondeu em um galpão. Durante a abordagem, o jovem se recusou a fazer o teste do bafômetro.

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Prisão preventiva

Ele foi preso e teve a prisão convertida em preventiva pela Justiça após audiência de custódia realizada na segunda-feira (10). Durante a audiência de custódia, a juíza Ana Claudia Veloso Magalhães disse que o motorista Antônio Netto apresenta risco para a ordem pública.

“A sanção é de reclusão superior a quatro anos. A ordem pública não pode ficar desprotegida com a presença dele em sociedade, ele não sabe o que é respeito pela lei, agride, afronta e dissemina a nossa sociedade”, disse a juíza ao converter a prisão em flagrante para preventiva. A Justiça retirou o direito do condutor de dirigir qualquer tipo de veículo nos próximos quatro anos.

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