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Ludmilla mantem cachê após ser processada por fazer sinal de L na Virada Cultural

Published 12/07/2022

Cachê da cantora é de R$222 mil. (Créditos: Wagner Meier/Getty Images)

Por decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), a cantora Ludmilla, que estava sendo processada sob acusações de fazer campanha eleitoral em shows, poderá manter seu cachê de sua apresentação na Virada Cultural em São Paulo. A ação havia sido movida pelo vereador Fernando Holiday (Novo).

Segundo Holiday, em determinado momento do show a cantora começou a fazer o sinal de ‘L’ com sua mão, o que ele alegou se tratar de campanha política para o ex-presidente Lula (PT) e desvio de finalidade. A visão do vereador foi apoiada pela promotora Eloisa Franco, que assinou o documento. Franco escreveu: “há diversos elementos que apontam para um desvio de finalidade em tal contrato que deveria ter finalidade cultural.

Nas redes sociais, Ludmilla havia respondido a ação de Holiday afirmando “meu nome também começa com L.

O cachê discutido é de R$222 mil. Na ação, Holiday pedia para que o valor não fosse pago à Ludmilla ou, se já houvesse sido pago, que o valor fosse devolvido à prefeitura.

Na decisão tomada pelo desembargador Luís Francisco Aguilar Cortez, representando o Tribunal de Justiça de São Paulo, foi entendido que a decisão do município de manter o pagamento foi “devidamente fundamentada.”

Para o município, o gesto que levou Ludmilla a ser processada “não caracteriza propaganda eleitoral antecipada, mas como exposto pela própria cantora em sua rede social, o gesto corresponde à inicial do seu nome.

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