RIO DE JANEIRO

‘Morre logo’: Polícia conclui que filho atropelou a mãe com a intenção de matar

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Mulher vítima de violência – Créditos: depositphotos.com / artem_furman

Um trágico caso de violência doméstica culminou na morte de Eliana de Lima Tavares, atropelada pelo próprio filho, Carlos Eduardo Tavares de Aquino Cardoso, no dia 28 de outubro, na cidade de Campos, Rio de Janeiro. Este caso trouxe à tona questões críticas sobre violência doméstica, abuso de substâncias e feminicídio. O incidente ocorreu após relatos de um histórico de agressões físicas e verbais contra a mãe, que já era documentado anteriormente.

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A morte de Eliana não foi apenas um acidente de trânsito, mas o resultado de uma série de eventos que, segundo as investigações, comprovam a intenção do acusado em cometer o ato. Carlos Eduardo, estudante de medicina, enfrenta graves acusações que incluem feminicídio e lesões corporais em decorrência de ter causado um acidente ao tentar fugir da cena do crime.

Quais os motivadores do crime do filho de Eliana?

De acordo com a polícia, uma análise detalhada da cena do crime e o comportamento do acusado antes e durante o incidente foram fundamentais para determinar sua intenção de matar. Entre os fatores considerados estão o uso anômalo do veículo por Carlos Eduardo, a tentativa de fuga e a postura insensível em relação à vítima. Eliana estava em sua bicicleta elétrica, facilmente reconhecível na comunidade, quando foi atropelada.

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Relatos apontam que Carlos Eduardo, usuário de drogas conhecidas como cocaína e maconha, estava sob efeito dessas substâncias no dia do crime. A cronologia dos eventos indica que ele consumiu drogas por um longo período antes de discutir com a mãe por motivos banais e, subsequentemente, atropelá-la. Este histórico de abuso de substâncias pode ter sido um catalisador para suas ações impulsivas e violentas durante o trágico incidente.

A Polícia Civil, além de considerar o cenário do acidente, analisou o histórico de violência pré-existente de Carlos Eduardo contra sua mãe. As evidências obtidas ao longo das investigações foram cruciais para que o Ministério Público oferecesse denúncia perante a Justiça, que prontamente aceitou as alegações dadas as circunstâncias e provas apresentadas.

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