Em Petrópolis, sobre para 104 o número de mortos, vítimas da tempestade que ocorreu na cidade nesta terça-feira (15). A informação foi atualizada nesta quarta-feira, às 23h30.
De acordo com o portal G1, o governador Cláudio Castro está na cidade, ao lado do secretário de Estado de Defesa Civil, Leandro Monteiro e do prefeito, Rubens Bomtempo. Em entrevista coletiva, Cláudio afirmou que “foi a pior chuva desde 1932. Realmente, foram 240 milímetros em coisa de duas horas. Foi uma chuva altamente extraordinária“
Até a noite de quarta-feira (16), o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) indicou que ao menos 35 pessoas estão desaparecidas e estão sendo procuradas. 372 pessoas, sendo grande parte de moradores da região, estão acolhidas em abrigos provisórios. Nesses locais de acolhimento, há suporte de assistentes socais, agentes comunitários, agentes da Defesa Civil, profissionais da saúde e da educação.
De acordo com a Secretaria de Defesa Civil, nesta quarta-feira (16), foram contabilizados 269 deslizamentos e 325 ocorrências. Em apenas seis horas, a chuva acumulou 260 milímetros, o que era esperado para todo o mês de fevereiro, fazendo com que o número de mortos ultrapasse de 100 pessoas.
Os resgates estão concentrados em Morro da Oficina, no Alto da Serra, onde é estimado que 40 casas estejam soterradas. Demais regiões como 24 de Maio, Caxambu, Sargento Boening, Moinho Preto, Vila Felipe, Vila Militar e as ruas Uruguai, Washington Luiz e Coronel Veiga se encontram com elevados estragos.
A Polícia Civil #RJ montou uma Força-Tarefa com 200 agentes em #Petropolis para ajudar no resgate das vítimas desta tragédia e auxiliar a Defesa Civil. #ChuvasRJ #ChuvasPetrópolis #PolíciaCivil pic.twitter.com/AwnalnCVFc
— Polícia Civil RJ (@PCERJ) February 16, 2022