Recentemente, um vídeo mostrando um fenômeno curioso apelidado de “chuva de aranhas” em São Tomé das Letras, Minas Gerais, tornou-se viral nas redes sociais. A cena, embora impressionante, não é novidade para os moradores locais, mas despertou interesse e espanto em pessoas de várias partes do mundo. O vídeo foi gravado no fim de dezembro e rapidamente conquistou milhares de visualizações e curtidas.
O que parece ser uma chuva de aranhas é, na verdade, uma teia coletiva feita por um grupo da espécie Parawixia bistriata. Essa espécie tem um comportamento semi-social e é conhecida por construir grandes teias. Essas aranhas são comuns em várias regiões do Brasil, como o Cerrado, Amazônia, Nordeste e Sudeste, e também são encontradas na América Central. Os especialistas destacam que essas teias são uma estratégia eficaz para facilitar a captura de alimento e a reprodução.
Por que as aranhas criam teias coletivas?
A construção de teias coletivas por parte das aranhas da espécie Parawixia bistriata é um comportamento estratégico. Segundo o coordenador da Divisão de Artrópodes do Instituto Vital Brazil, Cláudio Maurício Vieira, essas teias gigantes são formadas principalmente para multiplicação. As aranhas se reúnem em grandes grupos para maximizar Chancen e garantir a proteção contra predadores, como informado à TV Globo. O verão, caracterizado por calor e umidade, oferece condições ideais para esse comportamento.
As aranhas representam risco para os seres humanos?
Apesar da aparência excêntrica da “chuva de aranhas”, a espécie Parawixia bistriata não traz perigo significativo para os seres humanos. Ruído durante o dia, tendem a se aglomerar em árvores, e à noite começam a tecer suas grandes teias. Embora possuam veneno, este não é prejudicial às pessoas, a menos que as aranhas se sintam ameaçadas. Segundo o professor Rodrigo Lopes Ferreira, da Universidade Federal de Lavras, também à TV Globo, o veneno da Parawixia bistriata não tem importância médica.
Qual foi a reação à visualização do fenômeno?
A postagem viral nas redes sociais provocou uma série de reações, que vão de admiração à apreensão, principalmente entre aqueles que sofrem de aracnofobia. Algumas pessoas chegaram a sugerir medidas extremas contra as aranhas, enquanto outras consideraram o evento como possivelmente apocalíptico. O vídeo transcendeu fronteiras, sendo mencionado em mídias internacionais, e tornou-se um exemplo clássico de como fenômenos naturais podem rapidamente ganhar atenção global.
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