Onda de calor traz temperaturas históricas para o Rio Grande do Sul

Onda de calor traz temperaturas históricas para o Rio Grande do Sul
Dia quente – Créditos: depositphotos.com / AntonMatyukha

O sul do Brasil, notadamente o Rio Grande do Sul, está enfrentando uma significativa onda de calor. Nos últimos dias, o estado registrou a mais alta temperatura já documentada, levantando alarmes sobre o impacto das mudanças climáticas na região. Este evento de calor extremo tem previsão de continuar, com advertências de temperaturas ainda mais elevadas para os próximos dias.

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A Organização Meteorológica Mundial (OMM) define uma onda de calor como um período de pelo menos cinco dias consecutivos em que a temperatura excede em pelo menos 5°C a média máxima esperada para aquela área. Tais episódios climáticos são reconhecidos por sua capacidade de causar danos em diversos setores, impactando desde a saúde humana até a economia local.

Quais são as previsões climáticas para o Rio Grande do Sul?

Segundo o modelo climático europeu ECMWF, é esperado que a região sul do continente continue a registrar temperaturas significativamente acima da média até meados de fevereiro. Uma área de alta pressão atmosférica, localizada sobre a Argentina e o Paraguai, está contribuindo para essa elevação de temperatura que se estende até o Rio Grande do Sul. As projeções indicam aumentos de temperatura de 3°C a 6°C acima do normal, especialmente na porção central e oeste do estado.

Onda de calor traz temperaturas históricas para o Rio Grande do Sul
Pôr do sol – Créditos: depositphotos.com / [email protected]

Como as autoridades lidam com os impactos dessa onda de calor?

As previsões meteorológicas indicam que as temperaturas máximas poderão superar a marca dos 40°C em diversas áreas do Rio Grande do Sul nos próximos dias. Porto Alegre e sua região metropolitana estão no caminho dessa onda de calor, com expectativas de temperaturas aproximando-se dos 40°C. Na linha de frente das previsões, os municípios situados nas regiões centrais e oeste, como Santa Maria e Uruguaiana, podem até experimentar picos de 46°C, de acordo com o modelo GFS.

Estes valores extremos somam-se aos riscos adicionais à saúde coletiva, expondo a população a situações de desidratação, doenças cardiovasculares e até óbitos em casos mais severos. O calor também influencia no consumo energético aumentando a demanda por refrigeração, o que pode levar a restrições e elevadas faturas de eletricidade.

Quais medidas a população pode adotar para enfrentar a onda de calor?

Diante dessa situação, algumas recomendações se fazem imprescindíveis para mitigar os efeitos da onda de calor:

  • Evitar exposição ao sol nas horas mais quentes e buscar abrigo em locais sombreados ou climatizados.
  • Manter hidratação constante, consumindo água em intervalos regulares, mesmo sem sensação de sede.
  • Vestir roupas leves e de cores claras, que facilitam a transpiração e diminuem a sensação térmica.
  • Cuidar de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas, garantindo ambientes frescos e bem ventilados.
  • Jamais deixar crianças ou animais em veículos fechados para evitar riscos de hipertermia.

Qual o papel das mudanças climáticas na intensidade da onda de calor?

As condições meteorológicas extremas, como as ondas de calor cada vez mais frequentes e intensas, alimentam discussões sobre o papel das mudanças climáticas globais. Cientistas apontam para a correlação entre o aquecimento global e o aumento da frequência de tais eventos, alertando para a necessidade de ações de mitigação e adaptação no âmbito local e global. Atuar de forma preventiva, aumentando a resiliência das comunidades, é crucial para reduzir os impactos negativos sobre a população e os recursos naturais afetados por essas condições extremas.

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