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Polícia prende amigo de padre que ajudou vítima de estupro a abortar no AM

Segundo as investigações, o feto foi expelido no quintal da casa de Francisco Rayner Barros Batista e enterrado no local; informação foi confirmada tanto por fotos quanto pelo depoimento da vítima

Batista é amigo do padre Paulo Araújo da Silva, que foi preso no domingo (18) durante uma investigação contra crimes de pedofilia.
Prisão ocorreu no município de Coari (AM) – Crédito: Divulgação

A polícia do Amazonas deteve Francisco Rayner Barros Batista, de 34 anos, na última quinta-feira (22). Batista é amigo do padre Paulo Araújo da Silva, que foi preso no domingo (18) durante uma investigação contra crimes de pedofilia. O caso envolve acusações que incluem filmagem e produção de cenas de sexo explícito com adolescente, exploração sexual, aborto e ameaça.

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A prisão de Batista ocorreu em Coari, município no interior do Amazonas. Ele era procurado por seu envolvimento em um aborto induzido, o qual foi realizado em uma adolescente de 17 anos, vítima dos crimes sexuais atribuídos ao padre Paulo Araújo da Silva. As investigações indicam que os abusos ocorreram desde que a vítima tinha 14 anos de idade.

Conforme o delegado José Barradas, titular da delegacia de Coari, Francisco Rayner Barros Batista foi o responsável por fornecer à adolescente um medicamento que resultou no aborto. O feto foi expelido no quintal da casa de Batista e enterrado no local. Isso foi confirmado tanto por fotos quanto pelo depoimento da vítima, segundo a polícia.

Crimes cometidos pelo padre Paulo Araújo da Silva

O padre Paulo Araújo da Silva enfrenta acusações graves que vão além dos abusos sexuais já mencionados. A polícia investiga sua suposta participação na filmagem e produção de pornografia infantil, na exploração sexual de menores, forçando uma adolescente a participar de atos com outras pessoas, e em ameaças para garantir o silêncio da vítima.

Francisco Rayner Barros Batista, agora sob custódia policial, responderá pelo crime de aborto e ficará à disposição do Poder Judiciário. Enquanto isso, as investigações sobre o padre Paulo Araújo da Silva continuam.

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