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Queiroga é convocado pelo Senado para explicar atraso na vacinação infantil

Published 07/02/2022
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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, é ouvido durante sessão da CPI da Pandemia. 8/6/2021. (Crédito: (Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A Comissão de Direitos Humanos do Senado aprovou nesta segunda-feira (7) a convocação do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para prestar esclarecimentos sobre a nota técnica que atribuía maior eficácia da hidroxicloroquina do que às vacinas contra a Covid-19.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), autor do requerimento de convocação, afirma que Queiroga também deve ser questionado sobre a “demora” entre a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o início da vacinação infantil contra Covid.

As doses pediátricas da Pfizer para imunizar crianças de 5 a 11 anos foram aprovadas pela Anvisa no dia 16 de dezembro. No entanto, o governo federal deu início a uma consulta e audiência pública sobre o tema. As primeiras doses pediátricas só foram aplicadas cerca de um mês depois, em 14 de janeiro.

A comissão também irá convocar a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, para explicar uma nota técnica contrária ao passaporte vacinal de crianças que estejam retornando às aulas presenciais.

Segundo a Constituição Federal, Queiroga e Damares são obrigados a comparecer ao Senado. A ausência sem justificativa configura crime de responsabilidade. Normalmente, os ministros combinam a melhor data com a presidência da comissão que aprovou o requerimento.

Randolfe justificou o pedido de convocação em função de “acontecimentos recentes” na condução da pandemia. “O atraso da vacinação infantil em nosso país, as ações claramente negacionistas da parte do Ministério da Saúde, que postergaram a vacinação das crianças e as campanhas que têm estado em curso que, na verdade, têm desmotivado e desmobilizado a campanha nacional de imunização de crianças em nosso país”, afirmou o senador.

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