A forte chuva que atingiu São Paulo na noite desta terça-feira (12) causou mais uma morte. Elton Ferreira de Oliveira, taxista de 43 anos, foi atingido por uma árvore de grande porte enquanto dirigia pela região central da cidade. O acidente ocorreu na Avenida Senador Queirós, próximo à Sé.
Com essa tragédia, o número de vítimas fatais na capital desde o início da Operação Verão da Defesa Civil, em 1º de dezembro de 2024, chegou a seis. No estado, as tempestades já causaram 23 mortes.
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A tragédia do taxista poderia ter sido evitada?
Minutos antes do acidente, Elton havia iniciado uma corrida com dois passageiros habituais, uma mãe e seu filho. Eles haviam deixado o trabalho mais cedo devido à tempestade. No entanto, cerca de 200 metros após a partida, o táxi foi atingido pela árvore, matando o motorista no local. Os passageiros sofreram apenas ferimentos leves e foram socorridos.
Moradores e comerciantes afirmam que o risco já era conhecido. Segundo relatos obtidos pela CNN, a árvore apresentava sinais de deterioração e pedidos de remoção foram feitos à prefeitura, sem resposta.
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Testemunhas acreditam que o número de vítimas poderia ter sido maior. Tânia Cunha, funcionária de uma loja próxima, conta que um motociclista havia caído momentos antes, parando o trânsito. “Foi um milagre eles estarem salvos. Nós não sabemos como isso aconteceu, porque a árvore caiu direto sobre o táxi”, afirmou à CNN.
Colegas de trabalho lamentaram a morte do taxista. Ele atuava no ponto de táxi da Senador Queirós havia cerca de seis meses e já era querido pelos companheiros de profissão. “Ele abraçava todo mundo, estava sempre sorridente. A amizade era tão grande que parecia que já estava aqui há anos”, disse um amigo.
Natural do Piauí, Elton morava com a mãe e não tinha esposa ou filhos. Seu corpo será cremado nesta quinta-feira (14), no Cemitério da Vila Alpina, na zona leste da cidade.
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