setenciados desde 2015

Quem são os condenados pela morte do filho da atriz Cissa Guimarães?

Pai e filho envolvidos na morte de Rafael Mascarenhas se entregaram à Justiça

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Roberto Bussamra e o filho Rafael em 2015 (Crédito: Reprodução TV)
Roberto Bussamra e Rafael Bussamra, pai e filho, foram condenados pela morte de Rafael Mascarenhas, filho da atriz Cissa Guimarães. Eles se entregaram na Vara de Execuções Penais, na quarta-feira (13) e deram entrada no sistema penitenciário, nesta quinta (14).

No fim de agosto passado, uma decisão judicial determinou que Roberto Bussamra e Rafael Bussamra voltassem à prisão pelo crime cometido em 2010. A condenação saiu em janeiro de 2015 e, desde maio desse ano, não podiam mais recorrer à Justiça.

Justiça

Rafael Bussamra vai cumprir pela por ter atropelado Rafael em uma área que estava fechada para carros. Já o pai, Roberto Bussamra, por corromper policiais militares que estiveram na cena do atropelamento.

Dos 12 anos e nove meses a que estava condenado, o atropelador, vai cumprir 3 anos e 6 meses pelo crime de homicídio culposo, sem intenção de matar. Roberto, condenado inicialmente a 8 anos e 11 meses, vai cumprir três anos e 10 meses por corrupção, o regime determinado pela Justiça é semiaberto.

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Alívio

A atriz Cissa Guimarães comemorou a prisão dos dois condenados.

“Aliviada porque a justiça foi feita. Só Deus sabe o que eu passei nesses 13 anos com medo de que a impunidade vencesse. Ela não venceu. Essa vitória não é só minha ou da minha família. É de todos nós, da sociedade brasileira, contra a impunidade”, disse a atriz.

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(Crédito: Reprodução internet)

Acidente

O acidente ocorreu em 2010 no Túnel Acústico, na Gávea, Zona Sul do Rio, que estava fechado para o tráfego de veículos. Segundo a 15ª DP (Gávea), Rafael andava de skate no local quando foi atropelado. A CET-Rio informou que naquela noite, a pista ficou fechada ao tráfego de veículos das 1h10 às 4h10.

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A defesa dos condenados disse que o desfecho desse caso é inusitado e afirmou que se trata de um crime culposo, que não seria passível de prisão. Segundo o advogado, a condenação se deve ao fato de ser um caso de repercussão e que não acredita que o mesmo aconteceria se a vítima fosse um jovem de comunidade.

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