generosa e empenhada

Saiba mais sobre jovem morta após ser atingida por ultraleve

Segundo a família da estudante da Escola Preparatória de Cadetes do Exército, ela tinha o sonho de poder ajudar outras pessoas ao redor do Brasil

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(Crédito: Arquivo pessoal)

A estudante Caroline Kethlin de Almeida Ribeiro, de 22 anos, morreu após ser atingida por um avião ultraleve, no último sábado (09), no Aeroclube de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, Rio de Janeiro.

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A vítima deu entrada no Hospital Geral de Nova Iguaçu (HGN) em estado grave e foi internada no Centro de Terapia Intensiva (CTI). No domingo(10), o hospital constatou a morte cerebral da estudante. Com isso, a família autorizou a doação dos órgãos de Caroline.

Sonho

Segundo a família da estudante da Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx), localizada em Campinas, São Paulo, tinha o sonho de poder ajudar outras pessoas ao redor do Brasil. O irmão Taylor William Ribeiro, 27 anos, contou como Caroline era generosa e empenhada.

“O objetivo dela era se formar e ir para regiões consideradas pobres porque ela sempre gostou de ajudar as pessoas mais necessitadas. Os nossos vizinhos aqui de Nova Iguaçu sabem que ela gostava de crianças e se oferecia para ajudá-las a aprender a ler e escrever. Nossa família é evangélica, então ela sempre buscava evangelizar também. Ela era muito generosa e empenhada. A minha irmã fazia parte do núcleo religioso do Exército, até cantava e tocava instrumento”, disse Taylor Ribeiro, ao site O Globo.

O corpo de Caroline Kethlin será velado na tarde desta terça-feira, às 15h30, no Cemitério Parque Jardim de Mesquita, na Região Metropolitana do Rio. O sepultamento está marcado para às 16h.

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Investigações

De acordo com o delegado José Mário Salomão de Omena, a polícia ainda vai realizar a perícia do ultraleve e analisar quais foram as condições do acidente. A polícia também vai ouvir testemunhas para entender como tudo aconteceu.
O caso foi registrado como lesão corporal, mas deve ser alterado para homicídio culposo, quando não há intenção de matar, pontua o delegado titular do caso: “Por algum motivo, a aeronave perdeu o eixo da pista e atropelou a jovem no canto da pista. Ainda não sabemos o que motivou o acidente. Mas faremos a perícia para entender onde tudo aconteceu e de que forma o ultraleve atingiu a vítima.”
O delegado diz que a investigação também busca descobrir se o local estava liberado para voos e se a jovem poderia caminhar no local.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que o Aeroclube de Nova Iguaçu não é uma entidade certificada pelo órgão para oferta de cursos de formação de pilotos e não consta no cadastro de aeródromos privados da Agência.
Em nota, a Força Aérea Brasileira (FAB) disse que investigadores do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa III) foram acionados para realizar a ação inicial da ocorrência no aeroclube. E que “a conclusão das investigações terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade de cada ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes”.

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