grandes prejuízos

Veja quais escolas de samba foram afetadas por incêndio em fábrica de fantasias no Rio

O incêndio causou grande preocupação entre as escolas, que agora avaliam os prejuízos e possíveis soluções para manter os desfiles.
A confecção fornecia materiais para diversas escolas de samba da cidade, principalmente da Série Ouro – Crédito: Canva Fotos

O fogo que atingiu a fábrica Maximus Confecções, em Ramos, na Zona Norte do Rio, na manhã desta quarta-feira (12), comprometeu a produção de fantasias para o Carnaval de 2025. A confecção fornecia materiais para diversas escolas de samba da cidade, principalmente da Série Ouro.

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Segundo dirigentes de agremiações, aproximadamente 60% dos tecidos utilizados nas fantasias e camisas dos integrantes da divisão são produzidos no local. O incêndio causou grande preocupação entre as escolas, que agora avaliam os prejuízos e possíveis soluções para manter os desfiles programados.

Quais escolas foram afetadas?

A escola Império Serrano lamentou a tragédia e afirmou que toda a sua produção estava na fábrica. “Neste momento, estamos focados em garantir a segurança de todos os envolvidos neste acidente. Quando tivermos mais informações sobre os danos ocorridos, informaremos”, declarou a agremiação em uma rede social.

A Unidos da Ponte também confirmou que todas as suas fantasias estavam na fábrica atingida. “É de extrema importância garantir a segurança de todos que estavam presentes no local”, destacou a escola.

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A Unidos de Bangu foi outra afetada, com sua produção comprometida. A agremiação reforçou a necessidade de aguardar informações detalhadas sobre os danos.

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O presidente da Porto da Pedra, Fabricio Montibelo, revelou que a escola tinha duas alas, placas e tecidos sendo confeccionados na fábrica, algumas peças com entrega prevista ainda para esta quarta-feira (12). “No entanto, a maior preocupação é com a integridade física das dezenas de colaboradores que trabalham na produção do espetáculo. Isto é o que nos move neste momento”, afirmou.

O presidente da União do Parque Acari, Carlos Eduardo, expressou solidariedade às demais escolas prejudicadas. “A agremiação também foi impactada, pois algumas de suas alas estavam sendo confeccionadas no local”, declarou.

A União da Ilha do Governador informou que suas perdas foram apenas materiais e que há tempo hábil para refazer as fantasias. A escola relembrou um incêndio que sofreu em 2011 e se solidarizou com as coirmãs afetadas. “Ficamos à disposição no que for necessário e em oração para que todas as pessoas feridas possam se recuperar o mais breve possível”, declarou a agremiação.


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