Informações do Ministério do Desenvolvimento Regional indicam que o volume de chuvas que caiu na Região Serrana do Rio na terça-feira (15) pode ter sido o maior em 50 anos.
As informações são do blog da jornalista Ana Flor, que conversou com o ministro Rogério Marinho.
Dados coletados na região indicam que choveu mais de 300 milímetros em pouco mais de quatro horas. “Nós tivemos uma catástrofe provocada por chuvas torrenciais. Mais de 300 mm em menos de quatro horas provocaram dezenas de mortos e desabrigados”, disse Marinho.
Até o momento, foram registradas 78 mortes em Petrópolis, cidade da Região Serrana que mais sofreu com a tempestade.
O ministro conversou na manhã desta quarta-feira (16) com o prefeito de Petrópolis, Rubens Bomtempo, e com o governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro.
Autoridades fluminenses avaliam a necessidade de enviar reforços de socorristas de outras cidades ou corpos de bombeiros de outros estados para ajudar no resgate de sobreviventes e vítimas.
Marinho informou ainda que o secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, coronel Alexandre Lucas, já está na região Serrana do Rio para coordenar as ações de resgate. O presidente Jair Bolsonaro (PL) deve voltar ao Brasil na sexta-feira (18) e ir direto para o Rio de Janeiro.
Bolsonaro foi duramente criticado no final de 2021 por sua ausência no momento mais trágico das chuvas na Bahia. Ele sobrevoou o estado no início de dezembro e não retornou ao local.
O Rio de Janeiro é uma região estratégica para Bolsonaro devido sua origem eleitoral e de dois de seus filhos, o senador Flavio Bolsonaro e o vereador Carlos Bolsonaro.
Lamentamos as vidas perdidas em Petrópolis (RJ) em decorrência das fortes chuvas. A determinação do presidente @jairBolsonaro é prestar socorro e oferecer todo o suporte às vitimas. Nossa @defesacivilbr já está trabalhando em parceria com as defesas civis do estado e do município pic.twitter.com/kW2yU08TCy
— Rogério Marinho (@rogeriosmarinho) February 16, 2022