
O mercado de motos elétricas no Brasil está passando por uma transformação significativa em 2025. Com o aumento da conscientização ambiental e a busca por alternativas de transporte mais sustentáveis, as motocicletas elétricas estão ganhando espaço entre os consumidores brasileiros. Embora as grandes fabricantes ainda estejam se preparando para lançar suas versões elétricas, modelos de marcas menos conhecidas já estão se destacando nas vendas.
De acordo com dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), as motos elétricas mais vendidas no Brasil são, em sua maioria, modelos simples e voltados para o trânsito urbano. Essas motocicletas são frequentemente utilizadas por serviços de entrega e mototáxis, contribuindo para a popularização desse tipo de veículo no país.
Quais são as motos elétricas mais vendidas no Brasil?
Entre as motos elétricas mais vendidas no Brasil, a VMoto Soco CPx se destaca como líder de mercado. Este modelo, de origem australiana, é amplamente utilizado por startups de aluguel para entregadores e mototaxistas. Com uma autonomia de até 130 km e velocidade máxima de 90 km/h, a CPx oferece um desempenho adequado para o uso urbano.
Outro modelo popular é a GCX S8, uma scooter que atinge velocidades de até 70 km/h e oferece uma autonomia de até 50 km. Sua simplicidade e eficiência a tornam uma escolha comum para deslocamentos em áreas urbanas. A Rotom (Watts) W125 também figura entre as mais vendidas, com uma potência de até 5,8 cv e autonomia de 100 km, sendo uma opção robusta para quem busca uma moto elétrica mais encorpada.

Como as motos elétricas estão sendo utilizadas no Brasil?
As motos elétricas no Brasil são amplamente utilizadas em serviços de entrega e transporte de passageiros. Modelos como a Shineray SHE 3000 e a Watts W160 são exemplos de motocicletas que oferecem potência e autonomia suficientes para atender às demandas desses serviços. A Shineray SHE 3000, por exemplo, oferece uma potência de 3000 W e uma autonomia de até 120 km, enquanto a Watts W160 se destaca por sua potência de 10.000 W e design futurista.
Além disso, a VMoto Soco F0A e a Shineray PT3 são opções mais acessíveis para quem busca uma moto elétrica para uso pessoal. Ambas oferecem características que atendem bem ao uso diário em cidades, com autonomia e velocidade adequadas para deslocamentos curtos.
O que esperar do futuro das motos elétricas no Brasil?
Com o avanço das tecnologias de baterias e a crescente preocupação com a sustentabilidade, espera-se que o mercado de motos elétricas no Brasil continue a crescer nos próximos anos. A entrada de grandes fabricantes no mercado promete trazer inovações e aumentar a competitividade, o que pode resultar em preços mais acessíveis e uma maior variedade de modelos disponíveis para os consumidores.
As motos elétricas estão se consolidando como uma alternativa viável e sustentável para o transporte urbano no Brasil. Com o aumento da oferta e a melhoria das infraestruturas de recarga, é provável que cada vez mais brasileiros optem por esse tipo de veículo, contribuindo para um futuro mais limpo e eficiente no setor de transportes.
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