O governo dos Estados Unidos informou que expulsou 12 diplomatas russos por espionagem. De acordo com o documento divulgado pela Casa Branca, que teve detalhes noticiados pelo site G1, os representantes russos teriam abusado do privilégio de residir no território americano ao se envolverem com movimentos de espionagem.
Durante uma reunião do Conselho de Segurança da ONU, também nesta segunda-feira, o embaixador da Rússia na organização, Vassily Nebenzia, disse que a explicação sobre as expulsões “não era satisfatória”.
Assembleia Geral da ONU discute Ucrânia
A Assembleia Geral da ONU fez uma sessão de emergência nesta segunda-feira (28) para discutir a guerra entre a Ucrânia e a Rússia. Durante a sessão, o embaixador brasileiro Ronaldo Costa Filho reforçou a posição do Brasil contra o conflito.
Durante o discurso, o diplomata pediu uma negociação pela paz na Ucrânia. “Reiteramos nosso pedido para um cessar-fogo imediato”, disse o embaixador, segundo informações do G1.
A Assembleia Geral vai votar ainda esta semana uma resolução semelhante ao texto vetado pela Rússia no Conselho de Segurança da ONU na última sexta-feira, que condena a invasão russa. Só que agora nenhum país tem veto. Para que a resolução passe, são necessários os votos de dois terços dos 193 membros. A expectativa é que a proposta seja adotada, de acordo com análise da Reuters.
Putin faz ameaças nucleares
O Conselho Geral da ONU convocou a sessão depois que o presidente russo Vladimir Putin colocou o arsenal nuclear em alerta máximo no domingo (27). Ele justificou a medida alegando “declarações agressivas” de líderes da OTAN, aliança militar do Ocidente, e também das sanções econômicas anunciadas contra Moscou por vários países. A informação foi publicada pelo site da CNN Brasil.
A Rússia ordenou a invasão da Ucrânia na quarta-feira da semana passada. Desde então, exércitos dos dois países se enfrentam em diferentes regiões do território ucraniano.