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Polônia diz que vai colocar jatos à disposição dos Estados Unidos

Published 08/03/2022

(Crédito: Lee O. Tucker/Força Aérea dos EUA via Getty Images)

O governo da Polônia disse nesta terça-feira (8) que está pronto para colocar todos os jatos do modelo MIG-29 à disposição dos Estados Unidos. A informação foi publicada pelo jornal britânico The Guardian. 

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores polonês, o país pode mobilizar as aeronaves para que fiquem de prontidão na Base Aérea de Ramstein, na Alemanha, que serve como sede para a Força Aérea americana na Europa e também da OTAN, aliança militar do ocidente. 

A Polônia ainda disse que está pedindo aos EUA que também forneçam jatos e que eles sejam destinados aos ucranianos. 

Parlamentares americanos pressionaram o governo do presidente Joe Biden na segunda-feira (7) para facilitar a transferência de aviões de combate da Polônia e outros países da OTAN para a Ucrânia. Isso depois que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, fez um apelo para receber mais ajuda, segundo a agência Reuters. 

Do lado americano, o Departamento de Defesa dos EUA rejeitou a ideia e disse que a perspectiva de jatos serem entregues à Ucrânia levanta sérias preocupações para toda a aliança da OTAN, noticiou o Guardian. 

Até o momento, os países têm fornecido armas e munição aos ucranianos.

Entenda a invasão da Rússia na Ucrânia

O presidente Vladimir Putin ordenou uma invasão na Ucrânia, na quinta-feira (24). Desde então, o exército russo faz ofensivas por terra, ar e mar contra pontos estratégicos ucranianos, incluindo a capital Kiev e Kharkiv, segunda maior cidade do país. 

Militares russos também conquistam terreno no sul da Ucrânia. Pelo menos uma cidade portuária, Kherson, já foi tomada por eles. 

Um dos fatores que desencadeou o conflito foi a possibilidade da Ucrânia entrar na OTAN, aliança militar do Ocidente. Uma das demandas da Rússia nas negociações sobre a guerra é que a Ucrânia se comprometa a nunca entrar na OTAN e na União Europeia. Moscou também exige que Kiev reconheça a independência das regiões separatistas de Donetsk e Luhansk, no leste ucraniano, e que a Crimeia faz parte da Rússia.

Putin argumenta que está realizando uma “operação especial” para proteger os russos que vivem em território ucraniano. Ao mesmo tempo, Putin também diz que a Ucrânia está sob controle estrangeiro e que não merece ser um país independente.

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