Aposentados comemoram novo adicional do INSS

Documento pouco conhecido garante passagem gratuita para idosos
Idosos felizes – Créditos: depositphotos.com / ArturVerkhovetskiy

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) oferece um adicional de 25% no valor da aposentadoria para aqueles que se aposentam por invalidez e necessitam comprovadamente de assistência permanente. Esta medida, conforme estipulada no artigo 45 da Lei nº 8.213/1991, visa auxiliar segurados cuja autonomia esteja significativamente comprometida, exigindo assim a assistência contínua de uma outra pessoa.

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A concessão desse benefício adicional requer uma análise cuidadosa das condições de saúde do segurado. Para tal, é indispensável uma perícia médica detalhada que avalie a extensão da incapacidade e a necessidade de auxílio constante. Este processo envolve um entendimento clínico das condições de saúde que possam impactar a capacidade de realizar tarefas diárias de forma independente.

Quais condições justificam o adicional?

O Decreto nº 3.048/99 lista uma série de condições médicas que justificam a necessidade de assistência permanente, tornando o segurado elegível para o adicional. Entre elas estão situações como cegueira total, perda significativa de membros, paralisia dos membros superiores ou inferiores, e distúrbios mentais severos com impacto funcional.

Embora este rol seja exemplificativo, outras patologias não mencionadas também podem ser consideradas, desde que demonstrem claramente a necessidade de assistência contínua. Cada caso é avaliado individualmente, levando em consideração não apenas a doença, mas seu efeito sobre a capacidade funcional do segurado.

Como é realizada a avaliação pericial do INSS?

A avaliação pericial é conduzida por um médico do INSS e compreende um exame físico minucioso. Além disso, são consultados exames complementares, como laboratoriais e de imagem, além de relatórios médicos relevantes. O acesso a prontuários médicos do sistema público é permitido, desde que o segurado consinta e seja assegurado o sigilo das informações.

O processo pericial culmina com um resultado que deve ser aprovado por um supervisor da perícia médica. Este procedimento garante a objetividade e a validade da decisão, atendendo ao interesse dos segurados e das normas institucionais.

Aposentados comemoram novo adicional do INSS
Instituto Nacional do Seguro Social – Créditos: depositphotos.com / AngelaMacario

O que fazer caso o adicional do INSS for negativado?

Se o adicional de 25% for negado, o segurado dispõe de alternativas para recorrer da decisão. Primeiramente, é possível solicitar uma nova perícia dentro do sistema do INSS. Caso não seja suficiente, existe a opção de ingressar com uma ação judicial para contestar o resultado.

Para maximizar as chances de um recurso bem-sucedido, é recomendável a assessoria de um perito assistente. Este profissional pode auxiliar na identificação de falhas nos documentos apresentados ou na comprovação mais eficaz da necessidade do adicional, oferecendo suporte técnico valioso ao segurado.

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Qual a importância do adicional?

O adicional de 25% sobre a aposentadoria por invalidez representa um importante suporte para aqueles em condição de vulnerabilidade. A atenção a cada etapa do processo de solicitação e avaliação é crucial para garantir que os direitos dos segurados sejam respeitados. Assim, o conhecimento profundo das condições médicas envolvidas e a correta apresentação de documentação são elementos essenciais para a obtenção deste benefício.

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