bandeira tarifária verde

Conta de luz não terá cobrança extra em dezembro

conta de luz
Conta de luz virá sem taxa extra em dezembro – Créditos: depositphotos.com / mike_kiev

A conta de luz será mais barata em dezembro, conforme a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A empresa anunciou nesta sexta-feira (29) que a bandeira tarifária será verde no próximo mês em decorrência da “expressiva melhora” da condição de geração de energia.

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“Nas últimas semanas, o período chuvoso mais intenso favoreceu a geração de energia hidrelétrica, com custo de geração inferior ao de fontes termelétricas – acionada mais frequentemente quando os níveis dos reservatórios estão baixos”, explicou.

Como funcionam as bandeiras tarifárias?

Cada cor de bandeira possui um significado específico. A bandeira verde indica que as condições de geração de energia são favoráveis, principalmente devido à oferta abundante de recursos hídricos. Neste cenário, não há cobrança extra nas contas de energia. Já a bandeira amarela sugere um alerta, sinalizando um aumento moderado nos custos, enquanto as bandeiras vermelhas, nos patamares 1 e 2, refletem situações críticas que resultam em maiores custos adicionais.

O sistema de bandeiras tarifárias foi criado para mostrar ao consumidor o custo real da geração de energia elétrica. Ele leva em conta fatores como a disponibilidade de água nos reservatórios, o uso de fontes de energia renováveis e o acionamento de usinas termelétricas, que têm um custo de operação mais elevado.

Por exemplo, em períodos de seca, a disponibilidade de energia hidrelétrica pode diminuir, exigindo o uso de fontes alternativas, como as termelétricas. Isso eleva o custo de geração, impulsionando a ativação de bandeiras tarifárias mais caras como a vermelha. Durante a abundância de chuvas, o custo de geração cai, resultando em bandeiras verdes sem custo adicional para os consumidores.

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Quais foram as últimas bandeiras tarifárias na conta de luz?

Nos últimos meses, as condições climáticas impactaram as bandeiras tarifárias no Brasil. Em setembro, a Aneel estabeleceu a bandeira vermelha patamar 1 devido à redução nos níveis dos reservatórios, o que aumentou a dependência de energia termelétrica. Em outubro, a situação piorou, levando à adoção da bandeira vermelha patamar 2.

Com a chegada de chuvas mais intensas, o cenário começou a mudar em novembro, permitindo a transição para a bandeira amarela e uma cobrança adicional de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos. Finalmente, em dezembro, a recuperação das condições hidrológicas levou à instauração da bandeira verde, sem cobranças adicionais.

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