mercado de câmbio

Dólar começa a recuar depois de atingir R$ 6,20

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SSUCv3H4sIAAAAAAAACpySwW7DIAyG75P2DhHnRkpDkqV7lWoHB2iDSqEC0mmq+u4zkFTedbf4s/3bP87j/a2q2ARBC/ZZPVKEsTZmCdFD1M4ibnYr98pK5SmDólar opera em alta novamente por ‘ataque especulativo’ – Créditos: depositphotos.com / alfexe

O dólar amanheceu em alta nesta terça-feira (17), operando na casa dos R$ 6,20. A valorização é um reflexo das expectativas do mercado após o Congresso Nacional receber a base do pacote de corte de gastos. O intuito da medida é economizar R$70 bilhões em 2025 e 2026, e R$375 bilhões até 2030. A Câmara dos Deputados pretende analisar o projeto ainda hoje.

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Pela tarde de hoje, a moeda americana já começou a operar em queda. Isso porque o Banco Central realizou um leilão de dólares pela quarta sessão consecutiva. Por volta das 15h35, o dólar já estava sendo negociado a R$6,089.

Como as expectativas influenciam o mercado de câmbio?

Expectativas financeiras são fundamentais para o comportamento do mercado de câmbio. Quando os agentes econômicos duvidam da eficácia das medidas fiscais, o dólar tende a se valorizar em relação ao real, como reflexo da incerteza sobre a longevidade do controle da dívida pública. A busca por ativos mais seguros no exterior intensifica a demanda pela moeda americana.

Em resposta a esse cenário, o Banco Central tem utilizado intervenções no mercado cambial para mitigar o impacto do dólar elevado. Tais intervenções incluem leilões de venda à vista da moeda americana, que visam reduzir a volatilidade e a pressão de alta sobre o câmbio.

Outro fator que explica a alta do dólar é a divulgação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. A instituição chegou a intervir nesta terça-feira no mercado de câmbio para reduzir a disparidade entre o dólar e o real, mas a medida não conseguiu impedir a valorização

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Por que a Selic está em alta e qual seu impacto no dólar?

Em um contexto de inflação crescente, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu, na última quarta-feira, aumentar a taxa Selic em 1 ponto percentual, elevando-a para 12,25% ao ano. Essa decisão é parte de uma estratégia de política monetária mais restritiva para conter a inflação, influenciada, em parte, pelo dólar mais forte. A perspectiva é de novas elevações nos primeiros meses de 2025.

O aumento da Selic influencia diretamente o custo do crédito, impactando tanto consumidores quanto empresas, e também afeta as expectativas de investidores, que recalibram suas carteiras de ativos financeiros.

O que está movimentando o Ibovespa?

Apesar da volatilidade no mercado cambial e das incertezas fiscais, o Ibovespa apresentou sinais de recuperação em determinados momentos, operando em alta. Esse comportamento reflete a avaliação dos investidores sobre setores da economia que podem se beneficiar das atuais condições de mercado, apesar dos riscos inerentes.

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