E o preço da picanha: caiu mesmo? Confira

O preço da picanha esteve presente na “carnificina” que caracterizou os debates na última campanha eleitoral, principalmente no segundo turno. Luiz Inácio Lula da Silva prometeu que o pobre ia poder voltar a fazer um churrasco com picanha e “tomar uma cervejinha” para acompanhar. O então presidente Jair Bolsonaro qualificava como enganadora a fala de Lula.

Bem, já estamos quase no meio do ano e o povo, agora, quer saber do candidato vitorioso: “presidente Lula, vai rolar churrasco com picanha mesmo? O preço da carne já caiu? Se sim, quanto?“.

O preço da carne bovina como um todo recuou 2,7% no primeiro trimestre do ano, segundo apontou o IPCA, que é o índice que mede a inflação no Brasil. Porém, esta queda não se deu de maneira uniforme em todos os tipos de corte de carne.

De acordo com Alexandre Maluf, da empresa de consultoria XP Investimentos, espera-se uma queda de até 5% no preço da carne bovina na média de todos os cortes para o ano de 2023.

Voltando, porém, à tão prometida picanha, ainda segundo a XP, esta carne apresentou o menor recuo no preço entre todas, com queda de 0,8% no período de janeiro a março; já nos últimos doze meses, houve um aumento de 1,8%.

O quilo da picanha no atacado, em São Paulo, variou de R$ 60 a R$ 62 em abril, segundo o analista sênior da consultoria Safras & Mercado, Fernando Iglesias. Nos açougues, o corte sai por volta de R$ 80 para o consumidor. Em entrevista ao Uol, Iglesias afirmou que “os preços não vão voltar ao que eram em 2018 e 2019. Mas, a carne vai estar mais presente na mesa do brasileiro”.

Lula afirmou que o preço vai cair mais. O povo aguarda ansiosamente por esta queda, afinal, um churrasco em família e com os amigos, a carne de picanha assando na grelha, uma cerveja trincando de gelada para descer tudo redondo é bom e todo mundo gosta. Parece que dá para ouvir os brasileiros de norte a sul entoando: “queremos comer picanha de novo, presidente!”.