
O Bolsa Família é um programa social brasileiro voltado a amparar financeiramente famílias em situação de pobreza e extrema pobreza. Implantado para assegurar o direito à alimentação, o programa fornece transferências monetárias vinculadas a compromissos de educação e saúde. Em fevereiro, o cronograma de pagamentos inicia-se em 17 de fevereiro e se estende até o dia 28 para beneficiar muitas famílias brasileiras em diversas camadas sociais.
O valor mínimo garantido a cada núcleo familiar é de R$ 600, podendo haver complementações dependendo do contexto familiar. A iniciativa também considera pagamentos adicionais para mães com filhos pequenos, mulheres grávidas e jovens. Adicionalmente, em meses pares, o auxílio-gás é pago para mitigar o impacto do preço do gás de cozinha.
Como funcionam os pagamentos do Bolsa Família?
O calendário de pagamentos do Bolsa Família é organizado conforme o Número de Identificação Social (NIS). Em fevereiro, os pagamentos começam no dia 17 para beneficiários com NIS final 1, prosseguindo diariamente até fechar no dia 28 com os que possuem NIS final 0. Esse sistema visa organizar e facilitar o processo de liberação de recursos para os beneficiários.
Os beneficiários são instruídos a respeitar o cronograma específico para acessar os valores sem complicações. Além disso, o auxílio-gás, pago em meses pares, assegura o valor correspondente ao preço médio nacional do botijão de gás de 13 kg, conforme informações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
As famílias recebem valores extras se cumprirem condições particulares. Por exemplo, mães de bebês de até 6 meses recebem R$ 50 adicionais para garantir a alimentação infantil. Acréscimos também são calculados para famílias com crianças de até 6 anos ou com adolescentes e gestantes.
Quais são os critérios para receber o Bolsa Família?
Para ser elegível ao Bolsa Família, a renda mensal por pessoa do núcleo familiar precisa ser inferior a R$ 218. A determinação do valor é feita pela total dos rendimentos familiares dividida pelo número de membros. Se o valor ficar abaixo do estipulado, a família pode ter direito ao benefício.
Além da questão financeira, beneficiários devem cumprir exigências como manter os jovens matriculados na escola, realizar acompanhamento de pré-natal, quando aplicável, e atualizar regularmente as carteiras de vacinação. Esses requisitos reforçam o compromisso do programa com o bem-estar e desenvolvimento das famílias atendidas.

Como realizar o cadastro no Bolsa Família?
O primeiro passo para participar do programa é estar inscrito no Cadastro Único (CadÚnico), que funciona como pré-requisito. O CadÚnico é uma ferramenta fundamental para integrar famílias de baixa renda em diferentes programas sociais ofertados pelo governo federal. A inscrição pode ser feita através dos Centros de Referência da Assistência Social (Cras) localizados nas prefeituras.
Estar no CadÚnico, no entanto, não assegura a entrada imediata no Bolsa Família. O cadastro serve para que a inscrição seja avaliada e aprovada conforme os critérios estipulados pelo programa.
Como sacar os valores do Bolsa Família?
Os beneficiários têm a possibilidade de movimentar o dinheiro e realizar compras sem sair de casa, por meio do aplicativo Caixa Tem. Essa plataforma permite a utilização de um cartão virtual para débito em estabelecimentos comerciais conveniados, além de possibilitar saques em terminais de autoatendimento, casas lotéricas e correspondentes bancários.
A flexibilidade no uso do aplicativo visa facilitar o acesso aos recursos e garantir que as famílias consigam gerir os valores de maneira prática e segura, sem a necessidade de frequentar agências bancárias.
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