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Importação de peças para energia solar dobra em 2021

Published 09/12/2021
Importação de peças para energia solar dobra em 2021

A associação tem a perspectiva de que as importações permaneçam em patamares elevados em 2022 (Crédito: Pablo Blazquez Dominguez/ Getty Images)

A Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) divulgou nesta quinta-feira (9) a projeção que mostra como a compra de placas solares e outros componentes para esse tipo de instalação de energia solar em outros países deve somar US$ 2,032 bilhões (cerca de R$ 11,2 bilhões) ao fim de 2021.

Com a expectativa, este ano teria um aumento de 98% na comparação com 2020 na importação de peças para energia solar.

A associação tem a perspectiva de que as importações permaneçam em patamares elevados em 2022, uma vez que houve aumento em todos os tipos de geração, seja por meio de leilões (centralizada) ou quando o consumidor instala uma estrutura em sua casa (distribuída).

O diretor da área de geração, transmissão e distribuição da Abinee, Marcelo Machado, declara que há carência de materiais no mercado, diante de um grande aumento na adoção de energia solar, mas principalmente na microgeração.

Em agosto deste ano, o Brasil atingiu a 14ª posição entre os países com maior capacidade de potência instalada em energia solar depois de ultrapassar a marca de 10 GW (gigawatts) com essa fonte.

Segundo o presidente da Abinee, o momento seria ideal para o estímulo da produção de módulos de captação pela indústria brasileira, mas o alto custo dos insumos é um dos esbarros. 

Além disso, os equipamentos para a geração de energia solar estão com o imposto de importação zerado desde o ano passado para incentivar a indústria. “Chegamos a responder 19% da produção e hoje, com todo esse crescimento, estamos reduzidos a 2%”, diz Barbarto.

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