Novas regras (POR LEI) do cartão de créditos afetam brasileiros de CPFs 0 a 9

Nova lei limita juros do crédito rotativo para proteger consumidores brasileiros de práticas abusivas e endividamento. Veja como a nova legislação muda os hábitos financeiros e os impactos na economia.

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Presidente Lula – Crédito: Campanato/Agência Brasil

Ao longo dos últimos anos, aqueles que utilizam cartões de crédito no Brasil enfrentaram dificuldades consideráveis devido às altas taxas de juros. Contudo, uma transformação significativa ocorreu recentemente com a sanção de uma nova lei pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva que altera radicalmente as regras do crédito rotativo. Este evento é visto como essencial para melhorar a gestão financeira pessoal dos brasileiros.

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Os cartões de crédito, conhecidos pela sua praticidade e benefícios, como acumulação de milhas e descontos, também são uma fonte comum de endividamento devido às altas taxas de juros no crédito rotativo. A nova legislação visa corrigir essas falhas e oferecer um respiro financeiro para muitos brasileiros que sofriam com dívidas crescentes.

O que mudou com a nova legislação dos Cartões de Crédito?

A partir de 3 de janeiro de 2024, os juros do crédito rotativo foram limitados. A nova regra determina que esses juros não podem ser superiores ao dobro do valor original da dívida. Essa medida combate diretamente as taxas excessivas que muitas vezes se tornavam impagáveis para os consumidores.

Antes da mudança, as taxas de juros do crédito rotativo podiam atingir impressionantes 431,6% ao ano, conforme registrado em outubro de 2023. Esse cenário colocava os usuários de cartões de crédito em uma situação financeira extremamente difícil, levando muitos ao endividamento crônico.

Como funciona o crédito rotativo com a nova lei?

Na prática, o crédito rotativo funcionava como uma armadilha para muitos brasileiros. Quando o titular do cartão não conseguia pagar o valor total da fatura, a dívida remanescente era transferida para o crédito rotativo, onde os juros altos complicavam ainda mais a situação financeira.

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Com a nova regulamentação, essa realidade mudou radicalmente. O Conselho Monetário Nacional (CMN) definiu um teto para os juros, aprovado pelo Senado, e os bancos tiveram 90 dias para se adaptar à nova norma. Apesar da resistência inicial das instituições financeiras, as mudanças foram implementadas, proporcionando mais segurança aos consumidores.

Quais são os principais impactos da nova regulamentação?

A nova legislação traz uma série de benefícios para os usuários de cartões de crédito. Vejamos alguns dos impactos mais significativos:

  • Proteção contra juros abusivos: O teto estabelecido para os juros impede que os bancos cobrem taxas exorbitantes, beneficiando diretamente os consumidores.
  • Melhor gestão financeira: com juros mais baixos e controlados, os usuários de cartão de crédito têm uma chance maior de manter suas finanças em ordem e evitar dívidas impagáveis.

Como a nova lei afeta a vida dos consumidores?

A nova Lei Federal n° 14.690/23 trouxe uma importante mudança para os consumidores de cartão de crédito: os juros do rotativo agora têm um limite. Isso significa que o valor total da dívida não pode mais do que dobrar. Por exemplo, se você deve R$ 100, o valor máximo que você pagará em juros e encargos é de R$ 200.

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  • Dívida original: R$ 100,00
  • Limite de juros: R$ 200,00

Com isso, o máximo que você pagará em juros sobre uma dívida de R$ 100,00 será R$ 200,00. Essa mudança drástica garante que o valor dos juros nunca ultrapasse a dívida original, trazendo maior previsibilidade e segurança para quem utiliza o cartão de crédito.

Quais são os benefícios adicionais para os consumidores?

A nova legislação não só controla os juros, mas também oferece várias vantagens adicionais:

  • Prevenção do endividamento: A limitação dos juros impede o acúmulo excessivo de dívidas no crédito rotativo.
  • Proteção ao consumidor: as novas regras garantem que os bancos não possam mais praticar taxas de juros abusivas, promovendo um ambiente financeiro mais justo.
  • Educação financeira: A mudança incentiva os consumidores a usarem o crédito de forma mais consciente, promovendo melhores práticas financeiras.

Quais são as implicações para a economia e para os hábitos de consumo?

Estas novas regras representam um esforço significativo do governo para proteger os consumidores dos perigos do crédito facilmente acessível, mas potencialmente destrutivo. Observaremos, ao longo do tempo, como essas mudanças afetarão a economia e o comportamento dos consumidores. É esperado que essa medida traga maior estabilidade financeira para muitas famílias brasileiras.

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O sucesso dessas regulamentações será crucial para equilibrar a proteção dos consumidores e a manutenção de uma oferta de crédito acessível. De qualquer forma, essa mudança é um passo importante em direção a um mercado financeiro mais justo e sustentável.

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