
A Rodovia Presidente Dutra, que conecta as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, está prestes a implementar um sistema de pedágio inovador conhecido como “free flow”. Este método, que elimina a necessidade de cancelas, promete melhorar significativamente o fluxo de veículos, especialmente no trecho da Grande São Paulo. A expectativa é que o sistema entre em operação entre o final de março e o início de abril de 2025.
Com a introdução deste sistema, a concessionária CCR busca reduzir os congestionamentos comuns nas cabines de pedágio tradicionais. A cobrança será feita de forma eletrônica, proporcionando uma experiência mais fluida para os motoristas que utilizam a via expressa. Este novo modelo de pedágio é parte de um esforço contínuo para modernizar a infraestrutura rodoviária e aumentar a eficiência do trânsito na região.
Como funciona o sistema ‘Free Flow’?
O sistema “free flow” opera através de 21 pontos de pedágio eletrônico distribuídos ao longo da rodovia. Motoristas que optarem pela pista expressa terão o pedágio calculado proporcionalmente à distância percorrida. Isso significa que o valor a ser pago será determinado pelo número de quilômetros trafegados na via expressa.
Para aqueles que utilizam a pista expressa desde a capital paulista, o pagamento será similar ao sistema atual, com cobrança no pedágio de Arujá. Em contrapartida, os motoristas que escolherem a pista marginal não terão que pagar pedágio, oferecendo uma alternativa sem custo adicional.
Quais são as opções de pagamento?
Motoristas que possuem uma tag de pagamento eletrônico de qualquer operadora terão o valor debitado automaticamente. Para aqueles que ainda não adotaram essa tecnologia, há um prazo de 30 dias para efetuar o pagamento. As opções incluem o site CCR Pagamentos, o aplicativo CCR Rodovias ou o WhatsApp, através do número (11) 2795-2238.
É importante ressaltar que, caso o pagamento não seja realizado dentro do prazo estipulado, o motorista poderá ser penalizado com uma multa por evasão de pedágio. Esta medida visa garantir que todos os usuários da via contribuam para a manutenção e melhoria contínua da infraestrutura rodoviária.

O impacto do ‘Free Flow’ no trânsito da grande São Paulo
A implementação do sistema “free flow” na Via Dutra representa um avanço significativo na gestão do tráfego na região metropolitana de São Paulo. Ao eliminar as barreiras físicas das cabines de pedágio, espera-se uma redução nos tempos de viagem e uma diminuição dos engarrafamentos, especialmente durante os horários de pico.
Além disso, a modernização do sistema de pedágio está alinhada com as tendências globais de digitalização e automação, promovendo uma experiência mais conveniente e eficiente para os motoristas. Com o tempo, espera-se que este modelo seja expandido para outras rodovias, contribuindo para um sistema de transporte mais integrado e sustentável.
Custo de implementação e manutenção do sistema ‘Free Flow’
Embora o sistema “free flow” requeira um investimento inicial substancial para a instalação da infraestrutura tecnológica necessária, como os pontos de pedágio eletrônico e os sistemas de reconhecimento de veículos, estudos indicam que os custos operacionais ao longo do tempo podem ser menores em comparação com os sistemas de pedágio tradicionais.
Isso se deve à redução da necessidade de pessoal para operar cabines de pedágio e à diminuição dos congestionamentos, que também resultam em economia de combustível e tempo para os motoristas. Além disso, a manutenção contínua é considerada mais econômica, pois há menos equipamentos físicos expostos a danos ou desgaste.
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