RELIGIOSA

Irmã Dulce: quem foi a primeira santa do Brasil?

Nesta terça-feira (13), é celebrado o dia da religiosa que é conhecida como Santa Dulce dos Pobres

Nesta terça-feira (13), é celebrado o dia da religiosa que é conhecida como Santa Dulce dos Pobres, pelo seu cuidado com os mais necessitados.
A data é em homenagem a sua canonização – Créditos: Reprodução

Nesta terça-feira (13), celebra-se o Dia da Irmã Dulce, a primeira santa canonizada do Brasil. Nascida como Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes, em 26 de maio de 1914, em Salvador, na Bahia, Santa Dulce teve uma vida inteira dedicada ao cuidado de crianças, idosos e especialmente dos mais pobres.

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Aos seis anos, Maria Rita perdeu a mãe e assumiu a responsabilidade de ajudar a criar seus quatro irmãos mais novos, e aos 16 anos já era uma referência de dedicação à sua comunidade. Popularmente, ela é chamada de “Santa Dulce dos Pobres” ou “mãe dos pobres“.

Quem foi Irmã Dulce?

A Irmã Dulce dedicou toda sua vida ao auxílio aos necessitados. Após a morte de sua mãe, ela passou a se responsabilizar pelos irmãos e, ainda adolescente, se preocupava e zelava por todos os moradores de sua comunidade.

Em fevereiro de 1933, aos 19 anos, formou-se na Ordem Terceira Franciscana e, no ano seguinte, tornou-se freira, adotando o nome “Dulce” em memória de sua mãe.

Entre as maiores realizações da religiosa, estão a criação do Sindicato Operário de São Francisco, em 1935, a fundação do Clube dos Trabalhadores da Bahia, em 1937, a abertura do Colégio Santo Antônio, em 1939, destinado a trabalhadores e seus filhos. Além disso, em 1949, ela passou a abrigar pessoas doentes em um anexo à sua congregação. Em 1960, todos esses trabalhos foram incorporados na fundação do Asilo Social Suor Dulce.

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Irmã Dulce continuou sua missão com vigor até sua morte em Salvador, no dia 13 de março de 1992, aos 77 anos. Sua canonização ocorreu anos após sua morte, em 13 de agosto de 2019, pelo Papa Francisco.

Dois atos de Irmã Dulce foram considerados milagres pelo Vaticano, fundamentais para sua canonização. O primeiro milagre foi a cura de Cláudia Cristina dos Santos em 2001. Cláudia sofreu uma hemorragia grave durante o parto e, após uma oração feita por um padre devoto de Irmã Dulce, foi milagrosamente curada.

O segundo milagre ocorreu em 2014, com o músico José Maurício Moreira, que voltou a enxergar após 14 anos de cegueira. José pediu que a freira aliviasse suas dores nos olhos e, no dia seguinte, surpreendentemente, recuperou a visão.

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