A FMU (Faculdades Metropolitanas Unidas), que também administra a FIAM/FAAM, entrou com um pedido de recuperação judicial em São Paulo. O objetivo é renegociar dívidas que somam R$ 130 milhões. A instituição busca garantir condições favoráveis para continuar seu crescimento sustentável.
Segundo a FMU, seus planos financeiros foram impactados por um cenário econômico adverso nos últimos anos. A pandemia de Covid-19, o aumento da inflação desde 2021 e a queda na renda da população são apontados como fatores que afetaram suas operações. Esses elementos contribuíram para o aumento da inadimplência e evasão escolar, além de uma redução no número de matrículas.
Quais são os planos da FMU para o futuro?
A FMU planeja atingir a marca de 1 milhão de estudantes até 2028. Para alcançar esse objetivo, a instituição pretende se modernizar continuamente, formando profissionais qualificados para o mercado de trabalho. O reitor Ricardo Ponsirenas destaca que, mesmo durante o processo de reestruturação, a FMU seguirá contribuindo para a economia.
As operações nas unidades de ensino da FMU continuarão normalmente, sem interrupções nas atividades acadêmicas. O calendário letivo será mantido, garantindo o funcionamento pleno das sete escolas que compõem a instituição: Direito, Saúde, Educação, Engenharia, Negócios, Indústria Criativa e Tecnologia.
Como a recuperação judicial impacta os funcionários e alunos?
A FMU assegura que não haverá demissões de funcionários, mantendo seu quadro atual de 1.100 funcionários diretos e 2.000 indiretos. A instituição garante que as atividades acadêmicas seguirão sem alterações, preservando a normalidade para os alunos.
O processo de recuperação judicial é visto como a melhor alternativa para readequar a estrutura de capital da FMU, permitindo que a instituição continue com seus planos de crescimento. A decisão reflete a busca por estabilidade financeira em um cenário econômico desafiador.
Número de empresas em recuperação judicial cresce no Brasil
O aumento no número de empresas solicitando recuperação judicial no Brasil reflete as dificuldades econômicas enfrentadas por diversos setores. A pandemia, a inflação e a redução da renda da população são fatores que contribuíram para esse cenário. A recuperação judicial se apresenta como uma ferramenta para empresas reestruturarem suas dívidas e buscarem estabilidade financeira.
Esse movimento é observado em diferentes segmentos, incluindo o setor educacional, onde instituições como a FMU buscam alternativas para manter suas operações e continuar contribuindo para a formação de profissionais qualificados.
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