A cantora e compositora Maria Cristina Buarque de Holanda morreu neste domingo (20), aos 74 anos, no Rio de Janeiro. O falecimento foi informado por seu filho, Zeca Ferreira, por meio de uma publicação nas redes sociais.
Filha do historiador Sérgio Buarque de Holanda (1902–1982), Cristina era irmã do músico Chico Buarque e das artistas Miúcha e Ana de Holanda. Nos últimos anos, ela vivia na Ilha de Paquetá, onde enfrentava um câncer.
Dedicada ao samba tradicional, Cristina construiu sua trajetória artística promovendo o legado de nomes como Noel Rosa, Cartola, Dona Ivone Lara e Monacéa. Sua voz e estilo marcaram uma geração que valorizava o samba de raiz.
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Homenagens nas redes sociais
Após a divulgação da morte, amigos e familiares fizeram homenagens. A atriz Silvia Buarque publicou: “Minha tia Christina, meu amor. Para sempre comigo”. A cantora Maria Bethânia também comentou: “Sinto Muito! Abraço a toda a família”.
A compositora Zélia Duncan escreveu: “Que pessoa sensacional e sabida de samba e MPB”. Já o ator Matheus Nachtergaele disse: “Meus sentimentos…. você é muito parecida com ela!”. A cantora Monica Salmaso concluiu: “Pessoa mais íntegra!!! Queridos, meu maior e melhor abraço apertado a vocês”.
Como foi a trajetória musical de Cristina?
A estreia profissional aconteceu em 1967, quando Cristina participou como convidada do disco “Onze Sambas e Uma Capoeira”. O projeto abriu espaço para que ela gravasse, nos anos seguintes, ao lado de Chico Buarque, antes de seguir em carreira solo. Seu primeiro álbum, “Cristina”, foi lançado em 1974.
A artista era conhecida pelo cuidado com o repertório e pela escolha de compositores ligados às origens do samba. Nos bastidores, era considerada uma das maiores conhecedoras do gênero.
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