
O passaporte brasileiro continua a ser um dos mais influentes do mundo, ocupando a 17ª posição no ranking global de 2025 da consultoria Henley & Partners. Este ranking avalia a quantidade de destinos que podem ser visitados sem a necessidade de visto antecipado. Atualmente, o passaporte brasileiro permite acesso a 169 destinos, uma ligeira queda em relação ao ano anterior, quando eram 171 destinos.
Este levantamento é baseado na análise de 199 passaportes e considera 227 destinos ao redor do mundo. A posição do Brasil reflete a sua capacidade de manter relações diplomáticas que facilitam a mobilidade internacional dos seus cidadãos. Apesar da leve redução no número de destinos, o Brasil se mantém firme em uma posição privilegiada no cenário global.
Quais são os passaportes mais poderosos do mundo em 2025?
O passaporte de Cingapura lidera o ranking global, permitindo acesso a 193 destinos sem a necessidade de visto. Em segundo lugar, estão Japão e Coreia do Sul, com acesso a 190 destinos. A terceira posição é compartilhada por vários países europeus, incluindo Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Itália, Irlanda e Espanha, todos com acesso a 189 destinos.
Os passaportes mais poderosos são geralmente de países que mantêm relações diplomáticas amplas e estáveis, além de possuírem economias fortes e políticas externas favoráveis à mobilidade internacional. Esses fatores contribuem para a confiança global e, consequentemente, para a facilidade de viagem dos seus cidadãos.

Por que alguns passaportes são mais fracos?
Na outra extremidade do ranking, o passaporte do Afeganistão é considerado o mais fraco, permitindo acesso a apenas 25 destinos sem visto. Síria e Iraque também estão entre os passaportes menos poderosos, com acesso a 27 e 30 destinos, respectivamente. A posição desses países no ranking é influenciada por fatores como instabilidade política, conflitos internos e relações diplomáticas limitadas.
Esses passaportes refletem as dificuldades enfrentadas por seus países de origem em estabelecer acordos de isenção de visto, o que pode ser resultado de tensões políticas, econômicas ou sociais. A falta de mobilidade internacional pode impactar negativamente o desenvolvimento econômico e social desses países.
Como o Brasil se posiciona no cenário global de passaportes?
O Brasil, junto com Argentina, Hong Kong e Israel, ocupa a 17ª posição, com acesso a 169 destinos. Esta posição demonstra a relevância do Brasil no cenário internacional e sua capacidade de manter acordos que beneficiam seus cidadãos. A mobilidade internacional é um fator importante para o desenvolvimento econômico e cultural, permitindo trocas comerciais e culturais mais fluidas.
O ranking da Henley & Partners serve como um indicador da liberdade de viagem e das relações diplomáticas de um país. O Brasil, ao manter-se entre os 20 primeiros, mostra-se como um ator relevante no cenário global, com potencial para expandir ainda mais suas parcerias internacionais.
O que o futuro reserva para a mobilidade internacional?
Com o mundo cada vez mais interconectado, a mobilidade internacional continua a ser um tema de grande importância. Países que investem em relações diplomáticas sólidas e em políticas de cooperação internacional tendem a melhorar suas posições no ranking de passaportes. Para o Brasil, o desafio é continuar a expandir suas parcerias e acordos, garantindo que seus cidadãos possam desfrutar de uma maior liberdade de viagem.
O ranking de passaportes não apenas reflete a capacidade de viajar sem visto, mas também a posição de um país no cenário global. Através de esforços contínuos em diplomacia e cooperação internacional, o Brasil pode almejar melhorar ainda mais sua posição nos próximos anos.
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