Médico detalha diagnóstico de Preta Gil e dor intensa durante tratamento contra câncer

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Preta Gil – Crédito: Reprodução/Instagram

Em 2024, enquanto se submetia ao tratamento contra câncer colorretal, Preta Gil, de 50 anos, precisou ser hospitalizada duas vezes após ser diagnosticada com cálculo renal. Embora a condição possa ser assintomática no início, ela provoca dores intensas, o que levou a cantora a precisar de uma cirurgia. Em entrevista à CARAS Brasil, o nefrologista Henrique Carrascossi esclareceu que os cálculos renais, conhecidos popularmente como pedras nos rins, são formados pelo acúmulo de substâncias como cálcio e ácido úrico, variando conforme o paciente. Esses cristais são excretados pelos rins juntamente com a urina.

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Os cálculos renais, frequentemente chamados de pedras nos rins, são acúmulos de material cristalino nos rins que podem resultar em dor intensa e complicações de saúde. Estas formações são constituídas por várias substâncias, incluindo cálcio e ácido úrico. Embora sejam inicialmente silenciosos, podem se tornar bastante problemáticos quando começam a se movimentar dentro do trato urinário.

Essas pedras se formam no rim e, se deslocadas, percorrem o ureter, canal que conecta o rim à bexiga. Este trajeto pode causar dor aguda, conhecida como cólica renal, devido ao atrito no caminho estreito. É uma condição que afeta pessoas de todas as idades e pode estar associada a diversos fatores de risco.

Qual a relação entre a quimioterapia enfrentada por Preta Gil e os cálculos renais?

Embora a quimioterapia seja um tratamento eficaz contra o câncer, como no caso de Preta Gil, ela pode causar efeitos colaterais que indiretamente contribuem para o desenvolvimento de cálculos renais. Um dos fatores significativos é a desidratação, frequentemente associada a episódios de diarreia induzidos pelos medicamentos. A desidratação concentra a urina, facilitando a formação de cristais que se aglomeram formando as pedras.

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Além disso, a quimioterapia pode alterar os processos naturais do corpo, aumentando a propensão a formar cálculos. Entretanto, não são os medicamentos em si que causam as pedras, mas as condições desfavoráveis geradas por eles, como a mencionada concentração urinária.

O tratamento dos cálculos renais pode variar dependendo do tamanho e localização das pedras. Em muitos casos, eles podem ser eliminados naturalmente pela urina, especialmente se forem pequenos. No entanto, quando causam complicações ou bloqueios, como obstrução no trato urinário, intervenções médicas mais sérias são necessárias.

Segundo a CARAS, as opções de tratamento podem incluir procedimentos não invasivos, como a litotripsia, que utiliza ondas de choque para quebrar as pedras, ou intervenções cirúrgicas mais diretas, caso elas sejam grandes ou compliquem-se como no quadro da cantora. Manter-se bem hidratado é uma recomendação geral para prevenir a formação de novas pedras.

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