A cantora Rita Lee, homenageada do Grammy Latino nesta quinta-feira (17), receberá um prêmio por sua carreira artística, o Lifetime Achievement Award.
“Gosto mais de ser chamada de ‘padroeira da liberdade’ do que ‘rainha do rock’, que acho um tanto cafona…”, afirmou a cantora em entrevista à Rolling Stone Brasil.
Em seguida, comentou sua exposição no Museu da Imagem e do Som (MIS). “A expo foi linda, obra de três filhos queridos. Guilherme Samora, meu editor e jornalista, foi o diretor artístico; Chico Spinosa meu carnavalesco favorito, foi o cenógrafo e Juca, meu filho do meio, foi o curador. Levantaram meu baú de roupas de show, instrumentos e curiosidades minhas. Havia um espaço para quem quisesse escrever um bilhetinho para mim e até hoje estou lendo, de tantas cartinhas que recebi. Fico impressionada com as crianças, que me tratam como vovó Rita: conhecem músicas minhas, me desenham, mandam cartinhas de amor… e eu fico toda babando”.
Ao ser questionada sobre cantoras e compositoras dos dias atuais, Lee afirmou que “Sempre digo que é bacana quando o artista canta suas próprias músicas, diz o que deseja, dá seu recado sem papas na língua. Vale a pena investir em compor”.
Além disso, comentou sobre seu disco de mais orgulho. “Um disco meu que tenho carinho é o Todas as mulheres do mundo (o disco chama-se Rita Lee, de 1993). Ele não foi trabalhado na época, mas tem músicas que eu gostei muito de ter feito, como “Menopower”, “Filho Meu”, umas e outras mais que agora me escapam da memória”.