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Como Taylor Swift dificultou a vida do Palmeiras?

Published 04/12/2023
Taylor-Swift-Palmeiras

(Créditos: Reprodução/ redes sociais)

Com certeza a turnê protagonizada por Taylor Swift, “The Eras Tour”, rendeu muito debate no Brasil. No dia 26 de novembro aconteceu seu último show em São Paulo, mas, este fim de semana seu nome voltou a ser palco para polêmica.

Acontece que o lixo gerado pelos shows da cantora no Allianz Parque, principalmente as miçangas das pulseiras dos fãs, gerou muita irritação no técnico do Palmeiras, Abel Ferreira. Em entrevista coletiva, o treinador desabafou:

“Não é minha especialidade, mas sou chato, exigente. Queremos melhoras as condições do futebol brasileiro. E urge ter descanso suficiente, mínimo de três dias. E qualidade do gramado. Independentemente se é sintético. Esse gramado, se top, é bom. O Palmeiras não consegue ter natural por causa dos shows, entendo a receita”, começou.

“Sou treinador e entendo do fenômeno do futebol, business. Não dá para ter grama natural, e eu prefiro, mas não dá. Mas não podemos ter gramado cheio. Vejam a quantidade de coisinhas do espetáculo da Taylor Swift, bebidas que caíram. Teve ontem, mas teve da Taylor. Se o gramado teve 10 anos de garantia, acho que na Holanda, que jogam de 15 em 15, sem poluição em São Paulo, shows e jogos de São Paulo. Equipe B, outros jogos. Não há garantia de 10 anos. O gramado está ruim, não tem como mais jogar. Se jogar, vai haver lesões. Eu avisei”.

Abel concordou com a decisão do técnico do Fluminense. Fernando Diniz escalou o time reserva para o confronto do último domingo, pela penúltima rodada do Campeonato Brasileiro, para poupar o elenco principal de possíveis lesões na casa palmeirense.

A estrutura

De fato, o gramado do Palmeiras foi feito para transitar entre futebol e eventos, mas o calendário de sete shows e dois jogos em 14 dias impôs uma maratona de negociações. A equipe responsável pelo espetáculo, teve apenas 18 horas para retirar toda a enorme estrutura do show da cantora norte americana.

Vale ressaltar que, foram 44 horas montando o palco da Taylor Swift, com uma estrutura que veio de fora do país e engoliu o gramado do Allianz Parque, além de uma passarela de 75 metros de comprimento.

Ainda na entrevista, Abel ponderou: “agradeço nossa direção e à WTorre, que acharam uma solução para jogarmos na nossa casa, nosso chiqueiro, onde temos que jogar. Só me sinto em casa aqui, em outros lugares é como jogar fora. É o que tenho a dizer. Vai uns elogios no meio e umas exigências, mas este gramado precisa ser trocado urgentemente.”

Veja a entrevista completa:

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