Depois que Lionel Messi e Luis Suárez ficaram de fora de um jogo amistoso na China, o Inter Miami virou alvo de duras críticas do governo de Hong Kong. A ausência da dupla na partida do clube dos Estados Unidos contra a seleção local, no último domingo (4), gerou uma revolta no Estado chinês, que ameaçou retirar o investimento de 1,9 milhões de euros do organizador do evento. Este valor foi feito em forma de financiamento público. O jogo teve um público de cerca de 38 mil pessoas.
Após a polêmica, o governo de Hong Kong dirigiu notas oficiais cobrando o Inter Miami, afirmando que estava “extremamente decepcionado”, disparando algumas críticas contra o organizador do jogo, a Tatler Asia, um meio de comunicação especializado em moda e estilo de vida de luxo.
“Uma das principais condições do nosso acordo de financiamento com a Tatler Asia foi que Messi participasse da partida por pelo menos 45 minutos, sujeito a considerações de condição física e segurança”, afirmou Kevin Yeung, secretário de Cultura, Esportes e Turismo de Hong Kong, durante uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira (5). De acordo com o político, antes do começo do jogo, o organizador reafirmou para o governo local que o argentino campeão do mundo estaria atuando no segundo tempo, o que não se concretizou.
Yeung, que estava presente no Hong Kong Stadium com outras autoridades locais, incluindo o chefe do executivo de Hong Kong, John Lee, disse que o governo tentou negociar com o organizador quando Messi não entrou em campo. Mas, acabaram chegando a um impasse dez minutos antes do final do jogo. Os craques do Inter Miami acabaram não saindo do banco de reservas e frustraram milhares de fãs que estavam nas arquibancadas lotadas. O ministro ainda acrescentou que o governo irá tomar a decisão de retirar o incentivo financeiro projetado após o acontecido.
* Matéria publicada originalmente no SportBuzz.