Como dois membros da delegação de Uganda foram diagnosticados com covid-19 depois de chegarem ao Japão para os Jogos Olímpicos de Tóquio de 2020, que começam em 23 de julho, os organizadores estão tentando amenizar os temores do público de que as delegações possam levar e disseminar a doença.
Em uma coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (28), o presidente do Comitê Olímpico Japonês, Yasuhiro Yamashita, disse que é impossível impedir totalmente a entrada de casos de coronavírus, o que torna crucial que as autoridades os flagrem na fronteira.
“Simplesmente não há maneira de não haver casos chegando ao Japão, não importa o que façamos… é por isso que é crucial flagrar estes casos nos aeroportos e aplicar controles de fronteira rígidos”, disse Yamashita.
Ele acrescentou que o comitê da Tóquio 2020 e o governo desempenharão um papel maior no processo de quarentena quando casos novos forem identificados entre delegações na chegada, ao invés de deixá-los a cargo das autoridades locais.
Também nesta segunda-feira (28), o primeiro-ministro Yoshihide Suga também tentou amenizar os temores do público em comentários aos repórteres após uma visita ao aeroporto Haneda de Tóquio.
“Estamos impondo regras rígidas para que as delegações olímpicas não entrem em contato com o público em geral”, disse ele, acrescentando que pediu ao aeroporto para reforçar a vigilância à medida que mais delegações chegam.
Um técnico da delegação de Uganda que chegou em meados de junho foi diagnosticado com a variante Delta ao chegar ao aeroporto. Outro membro da delegação também testou positivo para o vírus na quarta-feira (23).
(Agência Brasil)